Resumo
- Em 2025, a Microsoft realizou o maior investimento já feito no Xbox Game Pass, ampliando o programa ID@Xbox e firmando parcerias com mais de 150 estúdios.
- O catálogo ganhou destaque com jogos indie de sucesso, como Clair Obscur: Expedition 33 e Hollow Knight: Silksong.
- Neste ano, o Game Pass ultrapassou pela primeira vez a marca de US$ 5 bilhões e já é mais rentável que a venda de consoles.
Com planos de expansão de seus serviços de jogos em pleno vapor, a Microsoft fez o maior investimento de sua história no Xbox Game Pass em 2025. A informação vem de uma fala de Chris Charla, chefe do ID@Xbox que comanda o programa de fomento a desenvolvedores independentes da empresa. Ele destacou também o bom momento da plataforma, além do interesse contínuo dos estúdios em fazer parte do catálogo.
Em entrevista ao portal Eurogamer, Charla afirmou que o ano tem que sido de forte expansão para o serviço. Segundo ele, a maioria dos parceiros que já lançaram um jogo no Game Pass deseja trazer mais títulos para a plataforma futuramente, o que resultou em um número maior de acordos.
Só neste ano, a plataforma disponibilizou diversos sucessos indies no lançamento, entre eles o francês Clair Obscur: Expedition 33 e, mais recentemente, Hollow Knight: Silksong.
Game Pass expande o catálogo
De acordo com Charla, o otimismo em relação ao serviço se reflete nos números. “No ano passado, trabalhamos com mais de 50 equipes para assinar seu primeiro acordo com o Game Pass”, disse ele. O executivo também informou que a Microsoft já fechou acordos com mais de 150 estúdios para expandir o catálogo de jogos disponíveis.
O investimento recorde está ligado ao fortalecimento do ID@Xbox. Charla relembrou a dificuldade de publicar no Xbox e que o trabalho da divisão era “tornar isso mais fácil”. Segundo ele, o apoio interno foi imediato. “Assim que dizíamos ‘somos do ID’, era como ‘Ah, vocês são os caras dos indies! Do que precisam?’ Esse nível de apoio tem sido fora de série desde o primeiro dia”, contou.
Agora, a plataforma vive um momento positivo, tornando-se uma peça central na estratégia de games da Microsoft. O forte investimento visa fortalecer o relacionamento com desenvolvedores de todos os portes. “Este ano marca nosso maior investimento no Game Pass até hoje, e continuamos focados em oferecer o catálogo mais empolgante e diversificado em jogos”, completou Charla.
Para isso, a divisão tem o trabalho de encontrar novos talentos. O executivo afirma que a abordagem é ampla, envolvendo avaliação durante eventos, como a Gamescom — que possui a Indie Arena —, além de e-mails, mensagens diretas nas redes sociais e até mesmo o boca a boca.
Com centenas de parceiros avaliados anualmente, o executivo afirma que o desafio já mudou. Se, antes, o foco era facilitar a entrada na plataforma, agora é garantir que os jogos não se percam entre tantos outros.
Mais diversidade no Game Pass
O programa ID@Xbox foi criado justamente para facilitar a publicação de títulos de estúdios menores na plataforma, e Charla reforça a importância desses jogos para o ecossistema Xbox. Para o executivo, o Game Pass é uma ferramenta essencial para garantir a “necessidade crucial de diversidade” no portfólio da Microsoft.
Além dos consoles e do PC, o serviço de jogos em nuvem da companhia já está disponível em smart TVs, smartphones, tablets e até em óculos de realidade virtual. Essa linha deve ser seguida nos próximos anos, com a empresa apostando ainda mais em um sistema multiplataforma.
A estratégia parece estar funcionando. Neste ano, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, revelou que a receita anual do Xbox Game Pass ultrapassou pela primeira vez a marca de US$ 5 bilhões. A divisão de serviços já representa mais rentabilidade que a venda de consoles.
Com informações do Windows Central
