Sinop, 28/09/2025 16:01

Metalúrgicos da Toyota aprovam pacote com férias e suspensão de contratos | Empresas

Os metalúrgicos de três cidades onde a Toyota mantém fábricas no interior de São Paulo aprovaram neste domingo (28) a proposta de férias coletivas e suspensão emergencial do contrato de trabalho (o lay-off) feita pela empresa no fim da semana, depois que uma de suas unidades foi destruída por um vendaval.

Segundo Leandro Soares, presidente do sindicato dos metalúrgicos de Sorocaba, o pacote foi aprovado por 96% dos trabalhadores que participaram da votação.

A proposta da Toyota prevê que o lay-off comece em outubro, quando todos os empregados com salário de até R$ 10.000 receberão integralmente seus salários. O pacote de paralisação da produção afeta os funcionários de Porto Feliz (118 km de SP), onde a fábrica foi destruída, Indaiatuba (98 km de SP) e Sorocaba (99 km de SP).

Segundo a Toyota, 5.700 trabalhadores terão férias coletivas antes de o lay-off começar. A montadora diz que a paralisação é necessária porque a fábrica de Porto Feliz produz os motores para os veículos fabricados em Sorocaba e Indaiatuba, onde são montados o Corolla e Yaris Cross, que chegaria às lojas em novembro.

A empresa ofereceu aos trabalhadores pagamento de parte dos dias parados, com futura compensação por meio de banco de horas, e a manutenção de todos os benefícios como plano de saúde, vale-alimentação e PLR (Participação nos Lucros e Resultados), que chega a R$ 21,5 mil.

Para salários acima de R$ 10 mil, haverá um escalonamento do valor a ser pago pela montadora. As férias coletivas vão de 1º a 20 de outubro.

Durante o lay-off, que deve durar de 60 a 150 dias a partir de 21 de outubro, os contratos de trabalho ficam suspensos e os trabalhadores precisam estar inscritos no programa bolsa-qualificação. A Toyota está buscando cursos (presenciais ou online) e estrutura para manter proximidade com os empregados.

Neste período, o governo federal paga parte dos salários com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) por meio do seguro-desemprego. O restante da renda é custeado pela empresa. Os funcionários, no entanto, são obrigados a participar dos cursos.

Fábrica da Toyota após vendaval, em Porto Feliz — Foto: Reprodução/G1/TV TEM/

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