Uma situação de desespero mobilizou professores, funcionários e a Polícia Militar na manhã desta sexta-feira (3), no bairro Flor do Cerrado. Uma mulher correu para dentro de uma escola pedindo ajuda, alegando que estava sendo mantida em cárcere privado pelo próprio marido.
Segundo relatos de testemunhas, o casal levou o filho até a unidade de ensino quando, em um momento de distração, a vítima aproveitou para sair correndo do veículo e buscar proteção. O homem ainda tentou entrar na escola, mas foi impedido após os servidores trancarem a porta de vidro.
A Polícia Militar informou que a mulher relatou sofrer agressões físicas e psicológicas e que, por esse motivo, não conseguia deixar a casa livremente. Ao ver uma oportunidade, ela entrou na escola e pediu socorro. A equipe policial foi acionada e prestou atendimento no local.
Os agentes foram até o endereço indicado pela vítima, mas o suspeito não foi encontrado. Testemunhas afirmaram que ele trabalha como assessor de um vereador; o parlamentar foi contatado e disse ter orientado o homem a se apresentar voluntariamente à Delegacia da Mulher para prestar esclarecimentos.
A vítima foi encaminhada ao atendimento especializado, onde registrou boletim de ocorrência e solicitou medidas protetivas. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.
