Sinop, 28/09/2025 11:38

Falta de mão de obra qualificada preocupa agro e empresas investem em IA

Presidentes e diretores de empresas do agronegócio no Brasil estão preocupados com a escassez de mão de obra qualificada no setor e já investem em tecnologias de inteligência artificial (IA), visando mais eficiência e produtividade.

Segundo a 28ª Pesquisa Global com CEOs, divulgada à CNN nesta terça-feira (4) e realizada pela PwC, 38% dos CEOs do agronegócio ouvidos relataram um “extremo” temor com a falta de mão de obra qualificada no setor.

Ao mesmo tempo, 52% dos executivos entrevistados dizem que as tecnologias de IA generativa contribuíram para um aumento na produtividade dos funcionários.
Além disso, 61% acreditam que a inteligência artificial irá impulsionar o lucro de suas empresas nos próximos 12 meses.

Segundo a pesquisa, 17% das empresas do setor reduziram o quadro de funcionários devido à IA.

O problema está na produtividade – em queda em diversos países. Com o crescimento acelerado e investimentos bilionários em inteligência artificial ao redor do mundo, os empresários compreendem que profissionais com domínio em IA tendem a ser mais produtivos.

“A questão é a produtividade e eficiência. Quando olhamos a pesquisa, vemos que nesse momento a IA está contribuindo muito para a eficiência e redução de tempo dedicado pela força de trabalho para certas atividades”, disse Maurício Moraes, sócio da PwC Brasil.

Moraes, no entanto, destaca que uma grande redução no quadro de funcionários ou demissões em massa causadas pela IA não está no radar. “Não é a IA chegando para causar desemprego. Mas as empresas entenderam que é preciso contratar pessoas que estejam habilitadas para trabalhar com a IA, para gerar mais resultados para o futuro’, disse.

Perspectivas para o futuro

Os CEOs do agronegócio no Brasil estão otimistas quanto à economia do país nos próximos anos, com 76% dos executivos prevendo uma aceleração do crescimento econômico.

No entanto, apenas 38% dos entrevistados planejam ampliar o quadro de funcionários no próximo ano, enquanto 22% pretendem reduzi-lo.
Entre os fatores que preocupam “muito ou extremamente” o setor, estão: as mudanças climáticas (58%), a instabilidade macroeconômica (30%) e a inflação (22%).

 

Veja empregos que ganham e perdem com a inteligência artificial

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