Sinop, 10/08/2025 14:39

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Autoridades reagem com preocupação à suspensão de voos entre Alta Floresta e Cuiabá

A Azul Linhas Aéreas anunciou que deixará de operar o trecho Alta Floresta–Cuiabá a partir de 1º de julho de 2025. A medida, segundo a companhia, faz parte de um ajuste operacional baseado na demanda local e se estende a outras cidades do país. Como alternativa, a empresa oferecerá três voos semanais com destino a Viracopos (SP), seu principal centro de conexões.

A suspensão da rota gerou forte repercussão entre lideranças políticas, empresariais e turísticas da região norte de Mato Grosso, uma vez que o voo entre Alta Floresta e a capital mato-grossense é considerado essencial para o desenvolvimento econômico e a mobilidade da população.

A Prefeitura de Alta Floresta informou que iniciou tratativas com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC) e a Casa Civil do Governo do Estado para possíveis providências, ressaltando que o governo estadual concede incentivos fiscais, como abatimento sobre a base de cálculo do ICMS, às empresas que operam no setor.

Por meio do Programa Estadual de Incentivo à Aviação Regional – VOE MT, instituído pela Lei 10.395/2016, empresas aéreas recebem benefícios fiscais para estimular a aviação regional e a integração do estado. Conforme o Comunicado VOE MT 001/2023, a Azul Linhas Aéreas e a Azul Conecta se beneficiam de uma redução de 84% no ICMS incidente sobre o querosene de aviação (QAV), desde que mantenham voos regulares em pelo menos sete municípios mato-grossenses, entre eles Alta Floresta.

Contudo, o comunicado também prevê que a SEDEC deve emitir nova comunicação sempre que houver exclusão ou inclusão de voos, o que deve ocorrer após a suspensão oficial da rota. A Instância de Governança Regional (IGR) da Amazônia Mato-Grossense e o deputado estadual Faissal Calil já se manifestaram contra a decisão da Azul.

A IGR publicou manifesto solicitando a manutenção da linha, destacando sua importância para o turismo e o comércio. Já o parlamentar apresentou requerimento na Assembleia Legislativa cobrando explicações da companhia aérea.

A comunidade local aguarda uma resposta do Governo de Mato Grosso quanto à possibilidade de mediação ou imposição de contrapartidas, considerando os subsídios públicos que amparam a atuação da empresa no estado.

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