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Aumento da mistura de etanol na gasolina vai impulsionar indústria de MT, apontam especialistas

A partir de 1º de agosto, a gasolina vendida no país passará a conter 30% de etanol anidro, ante os atuais 27%. No diesel, a mistura obrigatória de biodiesel sobe de 14% para 15%. A medida foi aprovada na quarta-feira, 25, pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A decisão busca reduzir a dependência externa de combustíveis fósseis e acelerar a transição energética. Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o novo patamar pode eliminar as importações de gasolina pura até 2030.

A mudança é estratégica para estados produtores. Segundo maior produtor de etanol do País, Mato Grosso deve alcançar 7 bilhões de litros na safra 2025/2026. A expectativa é de que a nova mistura exija a produção adicional de 1,5 bilhão de litros em todo o Brasil.

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“É um passo importante rumo à soberania energética e à consolidação de projetos já em andamento no Estado”, afirmou Giuseppe Lobo, diretor-executivo das Indústrias de Bioenergia de Mato Grosso (Bioind MT).

No caso do biodiesel, o Estado lidera a produção nacional. Conforme o Observatório de Mato Grosso do Sistema Fiemt, de janeiro a maio, a indústria local cresceu 12,7% frente ao mesmo período de 2024. A tendência é de alta contínua com a nova exigência.

“O aumento da mistura fortalece toda a cadeia produtiva. Cada ponto percentual pode gerar até R$ 10 bilhões em benefícios econômicos e sociais. A maior demanda por óleo de soja fortalece a agricultura local”, destacou Henrique Mazzardo, presidente do Sindicato das Indústrias de Biodiesel de Mato Grosso (Unibio MT).

Além dos impactos econômicos, a medida pode contribuir para controlar a inflação, ampliar a arrecadação e gerar empregos. A aposta em combustíveis renováveis também favorece o meio ambiente e reforça a segurança energética.

“O anúncio fortalece a agroindústria de Mato Grosso, atrai investimentos e consolida projetos. A Fiemt, o Bioind MT e o Unibio MT mantêm o compromisso com uma matriz energética limpa e têm atuado pela descarbonização da economia”, afirmou Silvio Rangel, presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) e do Bioind MT.

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