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Cresce número de crianças assassinadas por padrastos, pais e familiares

O Brasil registrou só em 2023, 673 casos de violência contra crianças de até 6 anos por dia ou 28 a cada hora.

Dessas agressões 84%, têm pais, padrastos, madrastas ou avós como suspeitos. Os dados são da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, analisados em estudo produzido pelo comitê científico do Núcleo Ciência pela Infância (NCPI).  

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“A violência contra a criança no ambiente familiar tem impacto negativo a curto, médio e longo prazos na saúde física e mental das vítimas e pode levar a um ciclo intergeracional de violência, quando a vítima repete com os filhos os abusos que vivenciou”, alerta Maria Beatriz Linhares, professora de Medicina e coordenadora do estudo.  

Segundo dados do Atlas da Violência 2025, divulgado pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, houve aumento de 15% nos homicídios de crianças de até 4 anos no Brasil entre 2022 e 2023, com a residência sendo o local predominante dos casos.

O índice é ainda maior em meninas com idade até 9 anos.   

“Este cenário evidencia que os lares, espaço que deveria ser seguro, estão se tornando palco de tragédias. A violência doméstica está profundamente enraizada nos registros de homicídios e agride crianças que deveriam estar em proteção”, afirma a Delegada de Polícia Civil, Especialista em Enfrentamento à Violência Contra a Mulher em Mato Grosso, Jannira Laranjeira.     

Ainda de acordo com a Delegada, na faixa etária de 0 a 4 anos, o aumento das mortes, subiu de 147 para 170 crianças em apenas um ano. “É um alerta de que medidas necessitam de providências imediatas”, afirmou.   

Em 2023, 67,8% dessas mortes ocorreram dentro de casa, reforçando o fato de que crimes cometidos por pessoas próximas, representam um risco silencioso e devastador.

Trata-se de uma violência que passa despercebida até se tornar fatal. Esses dados exigem uma resposta urgente: é preciso fortalecer a rede de proteção, desde capacitação de professores e profissionais de saúde para identificar sinais de abuso, até políticas efetivas de acolhimento e denúncia.  

Também é fundamental promover campanhas de conscientização focadas em prevenção e sensibilização da sociedade.  

Em Mato Grosso, algumas campanhas já acontecem nas escolas e na comunidade, outros projetos alertam sobre o combate a exploração sexual infanto juvenil.   

Na última semana, os deputados estaduais se reuniram com o Governador de Mato Grosso em busca de novas medidas de segurança que tragam resultados efetivos e diminuam as taxas de femínicídio no estado.      

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