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Manhã no mercado: Caged, aposta em cortes de juros nos EUA e negociação de tarifas devem guiar ativos | Finanças

As ações globais avançam nesta segunda-feira, diante da expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed), em meio a sinais de desaceleração mais acentuada da economia americana. No cenário doméstico, investidores monitoram as tentativas de negociação entre Brasil e Estados Unidos para reduzir a lista de produtos sujeitos às tarifas de 50% e aguardam a divulgação do Caged de junho, após a surpresa positiva da taxa de desemprego na última sexta-feira.

Por volta das 8h20, o futuro do S&P 500 subia 0,63%, do Nasdaq ganhava 0,79% e do Dow Jones subia 0,63%. Na Europa, o índice pan-europeu Stoxx 600 avançava 0,56% e o CAC 40 de Paris tinha alta de 0,79%. Por outro lado, o DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas desenvolvidas, caía 0,37%, aos 98,775 pontos.

O relatório de empregos (“payroll”) dos EUA, divulgado na sexta-feira, veio bem abaixo do esperado e trouxe revisões para baixo dos dados dos dois meses anteriores. Os números reacenderam as apostas em um corte de juros em setembro, após o tom mais cauteloso do presidente do Fed, Jerome Powell.

Segundo o CME FedWatch Tool, que compila dados a partir dos futuros dos Fed funds, 85,5% dos investidores projetam um corte de 0,25 ponto percentual nos juros dos EUA, para a faixa de 4% a 4,25%, na próxima reunião, enquanto 14,5% ainda esperam manutenção.

No Brasil, o Caged deve indicar desaceleração em junho, segundo a mediana das 17 projeções do Valor Data, que apontam para a criação de 175 mil vagas líquidas no mês. A divulgação ocorre após o país registrar uma taxa de desemprego de 5,8% no segundo trimestre, o menor nível da série histórica do IBGE. Apesar dos sinais de arrefecimento da atividade econômica, o mercado de trabalho segue mostrando dinamismo, como destacou o Banco Central na decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) na semana passada.

Os agentes também acompanham os desdobramentos das medidas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, ao Brasil. As tarifas de 50% sobre produtos brasileiros entram em vigor nesta quarta-feira (6), enquanto o governo prepara um plano de contingência, segundo informou o jornal “O Globo”. Trump afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode conversar com ele “quando quiser”, mas Lula reiterou que o Brasil sempre esteve “aberto ao diálogo” e ressaltou que, no momento, sua prioridade é “proteger” a economia e “dar as respostas” às medidas tarifárias.

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