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Conselho Militar retira tornozeleira e devolve arma a PMs acusados de matar advogado

O Conselho Militar da 11ª Vara Criminal de Cuiabá decidiu por retirar a tornozeleira eletrônica e devolver as armas aos policiais militares Jorge Rodrigo Martins, Leandro Cardoso, Wailson Alesandro Medeiros Ramos e Wekcerlley Benevides de Oliveira. Eles são réus pelo assassinato do advogado Renato Nery, executado em julho de 2024, em frente ao seu escritório, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá. A decisão é desta quarta-feira, 13 de agosto.

“O Conselho Permanente de Justiça, por maioria, vencido o Juiz de Direito, votou pelo deferimento parcial do pleito defensivo, pela revogação parcial das cautelares diversas da prisão, revogando as cautelares impostas, com exceção da cautelar de proibição de manter contato com a vítima e familiares, bem como testemunhas relacionadas ao processo”, diz trecho da decisão.

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Compõem o conselho os juízes militares tenente PM Eveline Wayda De Araujo Oliveira, capitão PM Thiago Ribeiro de Melo, major PM Juliano Schmitz Estevão Rebêlo e tenente-coronel PM Marion Silva Metello. Já o juiz de Direito é o João Bosco Soares da Silva.

Os quatro militares foram presos em março deste ano durante a “Operação Office Crime: A Outra Face” e soltos dois meses depois. Ao conceder o habeas corpus, a Justiça determinou uma série de medidas cautelares: tornozeleira eletrônica, proibição de portar armas e de manter contato com familiares da vítima ou testemunhas do processo, suspensão da função pública e recolhimento noturno e aos fins de semana.

Os quatro militares foram apontados por ajudar a esconder a arma utilizada para assassinar Renato Nery. Após escondê-la, eles a inseriram na cena de outro crime: um confronto entre bandidos e policiais, que culminou na morte de suspeitos.

Eles foram denunciados pelos crimes de organização criminosa, porte ilegal de arma de uso restrito, falsidade ideológica e alteração de cena de crime.

Nery teria sido assassinado por causa de processos judiciais envolvendo disputa por terra. A morte do advogado teria sido encomendada pelo casal Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastos, empresários de Primavera do Leste (243 km de Cuiabá). Eles teriam pago R$ 200 mil a outro policial militar, o sargento Heron Teixeira Pena Vieira, para dar fim ao jurista. Este, porém, teria pago R$ 50 mil ao caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva, esse sim executor do crime.

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