Sinop, 09/09/2025 01:25

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Brasil vai investir R$ 23 bilhões em políticas de IA e criar banco nacional de dados

O Brasil já tem um valor aproximado e determinou quais são os pilares do investimento que será realizado em políticas de inteligência artificial (IA) no país. Quem compartilhou a informação foi a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

Durante a abertura da conferência Painel Telebrasil 2025, a ministra confirmou que o governo vai aplicar R$ 23 bilhões em uma política de IA que tenha como características ser “inclusiva, soberana, ética e centrada nas pessoas“.

  • Na fala, Esther ainda argumentou que vê “potencial transformador” e ampliação de liberdades e capacidades humanas na IA, apesar de reconhecer os riscos de desigualdade;
  • O valor citado pela ministra é o mesmo do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), que foi apresentado por outro ministério, o da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). No documento, a previsão é de que essa verba seja utilizada ao longo de três anos;
  • Outros pontos citados anteriormente como parte desse projeto, mas sem maiores informações ou prazos, incluem o desenvolvimento de um grande modelo de linguagem (LLM) brasileiro e a compra de um supercomputador moderno.

O discurso da ministra reforça o plano do governo sobre a necessidade de desenvolvimento de tecnologias ou ao menos estruturas nacionais, que garantam maior independência de companhias estrangeiras no setor. 

Esse discurso, junto com a possível regulamentação de Big Techs, também foi adotado pelo presidente Lula recentemente, em especial nas recentes discussões envolvendo tarifas dos Estados Unidos e as críticas feitas por Donald Trump.

Um banco de dados nacional

Outro ponto citado pela ministra envolve o desenvolvimento da Infraestrutura Nacional de Dados (IND), um projeto tido como essencial para a transformação digital do país.

A ideia do IND é estabelecer parcerias com o setor privado e garantir a soberania operacional e dos dados brasileiros. Na prática, essa base única de cadastros e informações “permitirá o compartilhamento de dados com o objetivo de qualificar as políticas públicas“.

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, em fala no evento. (Imagem: Adalberto Marques/Gov.br)

Segundo Esther, isso permitiria uma maior integração entre os serviços digitais do governo e a implementação de políticas mais personalizadas para a necessidade de cada cidadão. Uma das portarias já em vigor determina que empresas de telecomunicação, por exemplo, compartilhem com instituições públicas dados de clientes inscritos no Cadastro Único Federal para o recebimento de benefícios sociais.

Além disso, o ministério também continuará a implementação de uma nuvem para o governo junto com as empresas públicas Serpro e a Dataprev, em um projeto chamado de Nuvem Soberana que foi lançado em junho deste ano.

O Brasil tem alguns projetos de chatbots, modelos de linguagem e ferramentas de IA criados e voltados para uso em território nacional. Ficou curioso? Saiba mais sobre eles neste artigo!

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