Sinop, 08/09/2025 12:29

  • Home
  • Cinema
  • Sydney Sweeney se RECUSA a falar sobre POLÊMICO comercial de jeans

Sydney Sweeney se RECUSA a falar sobre POLÊMICO comercial de jeans

De acordo com a Vanity Fair, Sydney Sweeney (‘Euphoria’) se recusou a responder qualquer pergunta envolvendo seu polêmico comercial da American Eagle, que foi criticado por alegadamente fazer alusão a supremacia racial.

“Eu estou aqui para apoiar meu filme e as pessoas envolvidas em seu desenvolvimento. Não estou aqui para falar sobre jeans,” declarou a artista.

A atriz estava promovendo ‘Christy‘, filme biográfico em que ela interpreta a boxeadora Christy Martin, que estreará no festival de Toronto nesta sexta-feira (5).

Sobre o longa, ela declarou: “Em toda luta que vocês assistirem, a gente realmente está se socando. A gente usa toda a força. Eu sempre acreditei que não seria possível fazer parecer real se fosse um dublê ou se os golpes fossem simulados.”

Vale lembrar que o polêmico comercial fez um trocadilho com “genes” e “jeans”, o que gerou um debate sobre referência à eugenia. A discussão, no entanto, ultrapassou os limites da publicidade e foi parar no centro de um embate político-cultural nos Estados Unidos. Após críticas de vozes progressistas que apontaram a campanha como uma celebração da supremacia branca e de um padrão corporal excludente, a Casa Branca não ficou em silêncio.

Steven Cheung, gerente de comunicações do governo, reagiu duramente em uma publicação na rede X (Twitter), chamando a indignação da esquerda de “estúpida” e representativa de por que “os americanos votaram como votaram em 2024”.

Ele escreveu: “Cancelamento descontrolado. Esse pensamento liberal distorcido, imbecil e denso é um dos grandes motivos pelos quais os americanos estão cansados dessa besteira”.

O comercial, que mostra Sweeney falando sobre genética de forma bem-humorada — “Genes são passados de pais para filhos, determinando coisas como cor dos olhos ou cabelo. Meus jeans são azuis.” — fez alguns críticos acusarem a marca de reforçar ideais eurocêntricos e de beleza excludente, por escolher uma mulher branca, magra e loira como símbolo dos “melhores genes da América”.

Confira o comercial:

A apresentadora conservadora Megyn Kelly também se pronunciou, defendendo Sweeney e criticando o que chamou de “a loucura da esquerda”:

“Ela está sendo chamada de supremacista branca porque fez um comercial de calça jeans. Isso é uma propaganda de jeans, não supremacia branca. Eles estão revoltados porque querem decidir quem pode ou não ser o rosto dos ‘melhores genes’ da América”, declarou em seu programa.

Kelly argumentou que o anúncio claramente se refere ao corpo de Sweeney — algo que a atriz já tornou marca registrada em campanhas anteriores — e que as reações mostram uma intolerância da esquerda em aceitar qualquer representação que não esteja alinhada a suas pautas.

Enquanto o comercial continua circulando com alto engajamento nas redes sociais, o debate reacende uma velha polarização cultural entre representatividade, padrões de beleza e liberdade de criação na publicidade. E agora, com a Casa Branca e comentaristas políticos entrando na discussão, a campanha da American Eagle acabou se tornando um inesperado símbolo da guerra cultural americana.

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

Suprema Corte dos EUA autoriza Trump a remover integrante democrata de agência de defesa do consumidor | Mundo

A Suprema Corte dos Estados Unidos concedeu nesta segunda-feira permissão para que o presidente dos…

Crítica | ‘A Seita’ – Um frustrante e desencontrado suspense

As defesas contra o medo em mundo de vulnerabilidades emocionais. Chegou ao catálogo da HBO…

Brasil não deveria usar Lei da Reciprocidade contra EUA, diz Tereza Cristina

A senadora e ex-ministra da Agricultura do governo Bolsonaro Tereza Cristina (PP-MS) disse, em entrevista…