Sinop, 29/07/2025 08:16

Bolsas da Europa têm forte alta com alívio nas tensões comerciais | Finanças

As principais bolsas da Europa fecharam esta quarta-feira (23) em forte alta, reagindo aos indícios de um alívio nas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China. O bom humor nos mercados globais foi suficiente para que os agentes financeiros ignorassem os dados fracos de atividade medidos pelo índice gerente de compras (PMI) do bloco.

No fechamento, o índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 1,89%, aos 517,30 pontos. Os setores mais beneficiados foram os de tecnologia (4,74%) e finanças (3,93%), com destaque para as ações da alemã SAP, que subiram 11,03% após a divulgação de seus resultados trimestrais, e do banco britânico Barclays, com avanço de 5,16%.

O FTSE 100, da Bolsa de Londres, avançou 1%, aos 8.411,82 pontos, o DAX, de Frankfurt, subiu 3,22%, aos 21.979,41 pontos, e o CAC 40, de Paris, anotou alta de 2,41%, aos 7.503,17 pontos.

A melhora no sentimento e o apetite ao risco dos investidores são impulsionados pelo recuo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em sua retórica sobre a política tarifária frente à China e às críticas ao presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell.

Depois do fechamento das bolsas, ontem, Trump sinalizou que as tarifas finais sobre as exportações chinesas para os EUA “não chegarão nem perto de 145%”, mas “não serão de zero”, caso os países cheguem a um trato. O republicano ainda afirmou que se o país asiático não chegasse a um acordo, os Estados Unidos iriam ditar os termos.

Em resposta, a China disse nesta quarta-feira que estaria aberta a negociar, mas não sob pressão. “A atitude da China em relação à guerra tarifária iniciada pelos EUA é bastante clara: não queremos lutar, mas não temos medo. Se lutarmos, será até o fim; se formos negociar, a porta está bem aberta”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun.

O bom humor dos mercados foi suficiente para ofuscar os dados fracos de atividade na zona do euro. O PMI composto do bloco, medido pela S&P Global, caiu para 50,1 em abril, de 50,9 em março, o menor nível dos últimos quatro meses. O PMI de serviços caiu para 49,7 em abril, de 51,0 em março.

“No geral, ainda acreditamos que o risco de um cenário estagflacionário é maior do que o contabilizado pelos mercados nos próximos meses, já que as empresas parecem prontas para aumentar os preços em todos os lugares para compensar as margens perdidas nos EUA devido às tarifas mais altas nos próximos meses”, disse a Pantheon Macroeconomics.

— Foto: Peter Juelich/Bloomberg

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