Sinop, 25/07/2025 18:57

Bolsonaro vai a culto e chora com pregação de Michelle | Política

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de um culto na manhã desta quinta-feira (24) e chorou com a pregação de sua esposa, Michelle Bolsonaro.

Bolsonaro está de tornozeleira eletrônica e com outras medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como restrição de horário e proibição de deixar sua residência aos finais de semana.

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Enquanto ocorria o culto, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, respondeu aos advogados de Bolsonaro e decidiu afastar eventual prisão preventiva neste momento, mesmo após considerar que o político descumpriu medidas cautelares impostas pela Corte.

O ex-presidente participou do culto na Igreja Casa da Benção, em Taguatinga (DF), ao lado do senador Magno Malta (PL-ES) e do filho Jair Renan, vereador em Balneário Camboriú (SC). Mais novo de seus quatro filhos homens, ele está acompanhando o pai ao menos desde o início da semana.

A Casa da Benção é uma igreja evangélica tradicional em Taguatinga, que passou por um escândalo em 2010, envolvendo o ex-governador José Roberto Arruda. Pastores da igreja com mandato na Câmara Legislativa do DF foram flagrados em vídeo com o que ficou conhecido como “oração da propina”, em que agradeciam recebimento dos recursos ilícitos.

Em sua fala, a ex-primeira-dama falou haver censura contra o marido e disse que Deus está no comando. Bolsonaro, que estava na primeira fileira, chorou.

Moraes afirmou que, em discurso na Câmara dos Deputados, Bolsonaro voltou a instigar apoiadores contra as medidas impostas pelo Supremo. A replicação da fala do ex-presidente pelo filho Eduardo Bolsonaro (PL) nas redes sociais foi caracterizada pelo ministro como um “ilícito modus operandi” na tentativa de obstrução de Justiça.

Na decisão, o ministro diz que Bolsonaro não está proibido de dar entrevistas ou discursos públicos. Segundo Moraes, o veto está relacionado à “utilização de subterfúgios para a manutenção da prática de atividades criminosas”.

Moraes entende que as declarações de Bolsonaro são previamente definidas para repercutirem nas redes sociais de forma coordenada. Essa estratégia, na visão do ministro, seria uma forma do ex-presidente burlar a decisão do STF que o proibiu de usar redes sociais.

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