Um caminhão-baú da transportadora Carvalima foi saqueado e teve parte da estrutura depredada na manhã de terça-feira (1º), na BR-070, a cerca de 60 quilômetros do município de Primavera do Leste, no sudeste de Mato Grosso. De acordo com informações da própria empresa, o veículo havia apresentado problemas mecânicos e precisou parar às margens da rodovia. Foi nesse momento que o caminhão foi alvo de uma ação criminosa.
Ainda segundo a Carvalima, assim que o veículo ficou imobilizado, um grupo de pessoas se aproximou, forçou as portas e iniciou o saque da carga. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram parte dos envolvidos retirando mercadorias pela traseira do caminhão, enquanto outros danificavam a estrutura lateral da carroceria para acessar os produtos.
Apesar da gravidade da ocorrência, o motorista do caminhão não sofreu ferimentos e conseguiu se proteger da confusão. Em nota, a transportadora lamentou o episódio e afirmou que tanto o veículo quanto a carga estavam segurados. A empresa também destacou que atua há 35 anos em Mato Grosso e que espera uma resposta efetiva das autoridades diante do ocorrido.
“A Carvalima espera que cenas como essas não se repitam e que as autoridades possam exercer suas funções para proteção daqueles que investem e geram empregos”, diz trecho da nota divulgada à imprensa.
A Polícia Rodoviária Federal foi acionada e esteve no local, enquanto a Polícia Civil deve dar continuidade às investigações para apurar os responsáveis pelo saque e avaliar os danos causados. Até o momento, não há informações oficiais sobre o valor estimado do prejuízo.
A empresa ressaltou ainda que vários setores da economia são afetados em situações como essa, já que os produtos transportados estavam destinados a abastecer diferentes pontos comerciais da região.
O saque de cargas após panes ou acidentes em rodovias tem se tornado um desafio recorrente para as forças de segurança. Em outros episódios registrados em Mato Grosso, ações semelhantes foram realizadas em trechos de difícil fiscalização, com participação de dezenas de pessoas. A prática é considerada crime, e os envolvidos podem responder por furto qualificado, associação criminosa e dano ao patrimônio.
A Carvalima reforça que permanece colaborando com as investigações e que seguirá prestando esclarecimentos às autoridades competentes.
