Após atingirem as máximas nominais para um mês de fevereiro, os preços do suíno vivo e da carne têm acumulado queda nesta primeira quinzena de março. Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) explicam que a pressão vem do fato de compradores terem reduzido a aquisição de novos lotes de animais, devido à baixa liquidez nas vendas da carne.
Ontem (13), o indicador do suíno vivo Cepea/Esalq – preço recebido pelo produtor (reais por quilo), à vista, em Minas Gerais, foi cotado a R$ 8,65, queda de 5,15% em relação ao mês passado.
Quanto às exportações brasileiras de carne suína (considerando-se produtos in natura e processados), o volume escoado e a receita obtida atingiram recordes para fevereiro, de acordo com a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), iniciada em 1997.
Números das exportações de carne suína
Segundo dados da Secex compilados pelo Cepea, nos 20 dias úteis do último mês, o setor suinícola nacional embarcou 113,1 mil toneladas de carne, 8,1% a mais que em janeiro/25 e 16,8% acima da quantidade enviada em fevereiro/24.
Trabalho do Cepea
O Cepea é parte do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), unidade da Universidade de São Paulo (USP).
Suas atividades consistem no desenvolvimento de pesquisas aplicadas, na realização de trabalhos inéditos com teor econômico-administrativo e na divulgação ampla dos resultados que obtêm.