Sinop, 19/07/2025 08:21

Cesta básica tem queda, mas a carne continua registrando aumento

Com queda de 0,73% e um recuo nominal de R$ 6,17, a cesta básica iniciou o mês de maio custando R$ 835,17 na média. Esta é a segunda redução de preço observada na capital mato-grossense. O levantamento, realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), mostra que o valor atual está 10,14% mais alto do que o observado no mesmo período de 2024, registrado em R$ 758,30.

A carne bovina, que segue em alta pela segunda semana consecutiva, registrou aumento de 3,77%, com valor médio de R$ 43,79/kg. Segundo análise do IPF-MT, o crescente aumento no preço do produto pode estar ligado ao aumento da demanda no mercado externo, o que reduz a quantidade a ser ofertada internamente.

A banana também apresentou variação positiva, de 3,48%, atingindo um valor médio de R$ 9,27/kg, O aumento se deve à queda de temperatura em regiões produtoras, o que atrasou a colheita. Essa situação reflete na redução da ofertado do produto e, consequentemente, no aumento do seu valor.

No entanto, o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destacou as variações de preço observadas na semana, a maioria com tendência de queda.

“O crescimento foi pontual nesta semana, em cima, principalmente, da carne bovina e da banana. Outros dez itens da cesta apresentaram redução no preço ou pouca variação, o que ajudou a diminuir o custo do mantimento e trouxe um pouco mais de alívio ao bolso das famílias cuiabanas”, disse.

É o caso do tomate, que, após um histórico de alta, segue com queda no preço. Na semana, registrou novo recuo, desta vez de 19,86%, apresentando um custo médio de R$ 7,89/kg.

Ainda conforme análise do Instituto, o clima mais ameno favoreceu a produção e a colheita, aumentando a oferta do produto nas grandes varejistas e possibilitando a redução no seu preço.

Depois de sete semanas de aumento, a batata apresentou um leve recuo no preço, de 4,16% em relação à semana anterior, passando a custar R$ 6,24 na média.

A estabilidade do clima nas regiões produtoras possibilitou o retorno à rotina de colheitas, no entanto, a demora ainda ocasiona perda de alguns tubérculos, o que pode explicar por que, apesar do aumento de oferta, o recuo observado no preço foi discreto.

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