A Comissão Processante instalada na Câmara Municipal de Pedra Preta concluiu, na última semana, o relatório e pediu a cassação do vereador Gilson José de Souza (União), após ele ter xingado a prefeita do município, Iraci Ferreira (PSDB), de “cachorra viciada”.
O ataque contra a gestora ocorreu durante sessão plenária, no mês de agosto. Ao usar a tribuna para acusar Iraci de destinar R$ 500 mil para festas enquanto moradores da zona rural enfrentam problemas de abastecimento de água, Gilson proferiu as ofensas.
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A situação causou revolta e indignação da classe política em Mato Grosso. Após o ataque, a Casa de Leis recebeu três pedidos de cassação contra o vereador. Um dos pedidos, inclusive, partiu do próprio partido que ele integra, o União Brasil.
A Comissão Processante foi instalada no início de setembro. A presidência da comissão ficou com o vereador Ediérico Machado (PSB), com relatoria Chico Lima Tur (PSDB) e a secretaria de Fernando do Gelvalino (Pode).
Ao Estadão Mato Grosso, o presidente da comissão afirmou que o relatório já foi entregue à Procuradoria da Câmara de Pedra Preta. Por maioria, foi defendido a cassação do parlamentar por quebra de decoro.
Entretanto, o relatório ainda será analisar e o Legislativo Municipal tem até o fim desta semana para definir se o relatório será arquivado ou enviado para votação em plenário.