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Deputados buscam alternativas para avanço em obras do Portão do Inferno

Com apenas 26% de execução, apesar de já ter consumido cerca de R$ 10 milhões, o empreendimento se tornou alvo de duras críticas de deputados estaduais e de cobranças por mais transparência por parte do governo estadual.

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), expressou frustração com a situação:“O cuiabano gosta de ir à Chapada, é triste saber que essa obra não está próxima de ser concluída.

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O governo errou, os técnicos erraram, esperamos uma solução rápida.

A insatisfação se intensificou após o Executivo admitir publicamente que o projeto, iniciado há quase um ano com orçamento de R$ 29,5 milhões e previsão de três meses de execução, pode ser tecnicamente inviável.

O deputado Valdir Barranco (PT) foi um dos mais incisivos:“O governador revela a incompetência dele, agora a incompetência é dele. Ele está matando Chapada e os municípios que dependem dessa estrada.”

Já a deputada Janaina Riva (MDB) protocolou um requerimento cobrando da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) um detalhamento completo sobre os gastos com estudos, laudos e consultorias.

Ela questiona se o governo ouviu especialistas como o professor Caiubi Kuhn ou instituições como a Agemat e o Geoparque.“Precisamos saber onde ocorreu o erro, quanto isso custou aos cofres públicos e qual será o próximo passo.

Chapada é estratégica do ponto de vista ambiental e turístico.

O deputado Wilson Santos (PSD) reconheceu a importância da autocrítica feita pelo governo, mas cobrou encaminhamentos:“O governador reconheceu que errou, isso é muito importante. Agora precisamos ver qual será o andamento que será dada.

O projeto no Portão do Inferno prevê o corte dos paredões rochosos e o deslocamento do traçado da MT-251 para minimizar riscos de deslizamentos.

A empresa responsável é a Lotufo Engenharia e Construções Ltda. As licenças ambientais foram emitidas em maio de 2023.A área afetada integra o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, sob gestão do Ibama e do ICMBio, o que aumenta a sensibilidade ambiental da intervenção.

Ambientalistas já haviam alertado sobre a possível inadequação do método escolhido, e agora exigem maior responsabilidade do poder público diante das novas revelações. 

 

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