Sinop, 09/08/2025 00:31

Devo ir ao casamento do meu chefe? | Carreira no Divã

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“Trabalho em uma empresa de médio porte e fui convidado para o casamento do meu chefe. Além de mim, outros diretores também foram convidados, mas andei sondando e me parece que ninguém está considerando ir. Fiquei na dúvida se devo confirmar minha presença, pois sei que ele convidou poucas pessoas do trabalho e gosta de mim. Ao mesmo tempo, não temos muita intimidade e ninguém mais que eu conheço estará lá. O que devo fazer nessa situação?”

Oi, pessoas queridas! Espero que estejam bem!

Essa situação pode ser bastante complexa, e é natural que você esteja se sentindo indeciso. Vamos explorar alguns aspectos que podem ajudá-lo a tomar uma decisão que se alinhe com seus sentimentos e valores:

Primeiramente, é importante considerar a natureza do convite. Casamentos são eventos pessoais e significativos na vida de uma pessoa. O fato de seu chefe ter convidado você, mesmo que em um grupo pequeno, pode indicar que ele valoriza sua presença. No entanto, isso não significa que você deve se sentir obrigado a comparecer. É fundamental lembrar que a decisão de ir deve ser baseada em seu próprio conforto e vontade, e não em uma expectativa de retribuição ou ganho.

Embora você tenha mencionado que não tem muita intimidade com seu chefe, isso não desqualifica a importância do convite. A relação profissional pode ser diferente da relação pessoal, e é perfeitamente aceitável que você não se sinta próximo o suficiente para participar de um evento tão íntimo. Avalie como você se sente em relação a ele e se a presença dele em um evento social é algo que você gostaria de experimentar.

Colunista afirma que, em última análise, a decisão de ir ou não ao casamento deve ser baseada em seus próprios sentimentos e circunstâncias — Foto: Unsplash

É essencial considerar seus próprios sentimentos em relação ao evento. Se a ideia de ir a um casamento onde você não conhece muitas pessoas o deixa ansioso ou desconfortável, isso é um fator importante a ser considerado. Participar de um evento social deve ser uma experiência agradável, e se você não se sente à vontade, pode ser melhor optar por não ir. Lembre-se de que é perfeitamente aceitável recusar um convite, especialmente se você não se sente confortável.

O fato de outros gerentes não estarem considerando ir pode influenciar sua decisão, mas não deve ser o único fator. Se você decidir não ir porque não conhece ninguém, isso é uma escolha válida. Por outro lado, se você estiver aberto a novas experiências e se sentir curioso sobre o evento, pode ser uma oportunidade de conhecer pessoas novas, mesmo que isso não resulte em ganhos profissionais.

5. Compromissos e Prioridades

Considere também seus compromissos pessoais e prioridades. Se o casamento coincidir com outros planos ou se você tiver preocupações que possam interferir na sua participação, isso deve ser levado em conta. É importante que você se sinta à vontade e disponível para aproveitar o evento, caso decida ir.

6. Alternativas e Comunicação

Se você optar por não ir, considere a possibilidade de enviar uma mensagem ou um cartão de felicitações ao seu chefe. Isso demonstra que você aprecia o convite e deseja a ele e à sua parceira um dia especial, mesmo que não possa estar presente. Essa ação pode ajudar a manter uma boa relação, sem a necessidade de comparecer ao evento.

Em última análise, a decisão de ir ou não ao casamento deve ser baseada em seus próprios sentimentos e circunstâncias. Não há certo ou errado nessa situação; o importante é que você tome uma decisão que respeite seus limites e seu conforto. Se você decidir não ir, isso não diminui sua consideração pelo seu chefe ou pela importância do evento. O mais importante é agir de acordo com o que você acredita ser melhor para você.

Independentemente da sua escolha, lembre-se de que o mais importante é manter uma comunicação aberta e respeitosa com seu chefe, seja confirmando sua presença ou expressando seus melhores votos de outra forma.

Dani Jesus é psicóloga, ativista, criadora do Currículo Oculto e apaixonada por cultura, gestão de pessoas, diversidade, equidade e inclusão.

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Esta coluna se propõe a responder questões relativas à carreira e a situações vividas no mundo corporativo. Ela reflete a opinião dos consultores e não a do Valor Econômico. O jornal não se responsabiliza nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações.

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