A Kenvue teve lucro de US$ 398 milhões no terceiro trimestre, alta de 3,9% na comparação anual. A companhia de produtos de saúde e higiene alcançou receitas de US$ 3,76 bilhões entre julho e setembro, queda de 3,5% sobre o mesmo período de 2024.
“Nosso foco no terceiro trimestre continuou sendo nas prioridades operacionais estratégicas para melhorar nossa performance operacional”, diz Kirk Perry, nomeado como diretor-presidente definitivo da Kenvue, em nota.
A companhia, dona de marcas como Band-Aid e Tylenol, afirma que suas vendas orgânicas caíram 4,4% no ano, impactadas por uma redução de 4% nos volumes de produtos e piora de 0,4% no mix de preços.
Surgida da cisão da Johnson & Johnson, a Kenvue afirma que as tendências operacionais de redução de consumo continuaram a afetar os negócios, com clientes reduzindo reposição de estoques.
A empresa reiterou suas metas de 2025, incluindo queda de um dígito baixo para as vendas líquidas e vendas orgânicas, além de redução nas margens, e lucro por ação ajustado entre US$ 1 e US$ 1,05.
No meio da tarde, as ações da Kenvue subiam 15,5% na Bolsa de Nova York (Nyse), caminhando para sua maior alta percentual desde a estreia na bolsa americana, impulsionada pela notícia de que a Kimberly-Clark fez uma proposta de quase US$ 50 bilhões para comprá-la.