Eleito por aclamação para mais quatro anos como presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues discursou, na sede da entidade, após a confirmação do resultado do pleito eleitoral, realizado nesta segunda-feira (24/3).
Veja o vídeo do anúncio da reeleição de Ednaldo:
O presidente da CBF comemorou a reeleição, que contou com o apoio das 26 federações estaduais e do Distrito Federal. Ednaldo declarou que sofreu perseguição e preconceito durante seu mandato.
“Hoje, celebramos não apenas a confirmação do nosso trabalho pela reeleição, mas o triunfo da democracia, do diálogo, da liberdade e da autonomia das organizações esportivas. Ao longo dos últimos anos, enfrentamos muitos desafios”, destacou o presidente da CBF.
“Sofremos todo tipo de preconceito e perseguições. Tentaram até um golpe. Resistimos e vencemos”, celebrou Ednaldo.
Ednaldo ainda agradeceu o apoio dos familiares e dos apoiadores, além de destacar aqueles que trabalham para “purificar o futebol brasileiro”.
“Agradeço a Deus por tudo, à minha família pelo apoio incondicional e a todos que trabalham incansavelmente todos os dias para fortalecer e purificar o futebol brasileiro, em especial à Fifa, a Conmebol e a cada um de vocês, representantes de federações e clubes, pela confiança e parceria ao longo desses anos”, finalizou o presidente reeleito.
Ednaldo foi o único a registrar candidatura para a disputa. Denominada “Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza”, a chapa conta ainda com Ricardo Lima, Reinaldo Rocha Carneiro Bastos, Gustavo Oliveira Vieira, Gustavo Dias Henrique, Ednailson Leite Rozenha, Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva, Leomar de Melo Quintanilha e Rubens Renato Angelotti como vice-presidentes.
A votação também definiu os membros do Conselho Fiscal, com José Piedade Campos, José Sergio Oliveira Santos e Elielson Gomes Ferri como efetivos, e Antonio Felipe Gomes Duarte de Farias, Leonardo Gladson Lemos Otero e Rodrigo de Albuquerque Benevides Mendonça como suplentes.
Desistência
O atual presidente teria a concorrência do ex-jogador Ronaldo Nazário. Mas, sem apoio da grande maioria das federações estaduais e em conflito de interesses, o ex-atleta desistiu da candidatura no dia 12 de março, e não concorreu na eleição.
