Natural de Formosa–GO, Windson Torres é um dos grandes nomes em ascensão do Jiu-Jitsu Brasileiro (BJJ). Aos 25 anos, ele se dedica desde 2021 integralmente as competições da modalidade que estão em alta no mundo.
Windson começou no esporte praticando judô ainda na infância. Mas logo conheceu o jiu-jitsu, onde é faixa preta e foi campeão mundial em 2024, quando ainda estava na faixa marrom. No entanto, ele precisou conciliar os estudos com as competições.
“Eu comecei tarde no mundo do jiu-jitsu, eu já era campeão do ranking de Brasília no judô em duas categorias diferentes por dois anos seguidos quando eu decidi migrar 100% para o jiu-jitsu em 2021. Mas eu também estudava educação física e me dividia com outras obrigações. E foi assim até junho de 2024, quando consegui me consagrar campeão mundial da IBJJF”, disse Windson.


Lutador é natural de Formosa (GO), cidade do entorno do Distrito Federal.
Acervo pessoal / Windson Torres

Windson foi campeão mundial de jiu-jitsu faixa marrom em 2024.
Acervo pessoal / Windson Torres

Brasileiro sonha com voos mais altos agora, como faica preta.
Acervo pessoal / Windson Torres

Windson Torres em treinamento.
Acervo pessoal / Windson Torres

Windson Torres em treinamento.
Acervo pessoal / Windson Torres
O atleta tem um currículo extenso. Além do título mundial de 2024, conquistou o título europeu em Portugal e do Austin Open (nas categorias com e sem quimono) em 2025.
De olho no Pan-Americano e no UFC BJJ
Entre outras honrarias, subiu ao pódio em eventos como o ADCC Open em Dallas, BJJ Pro São Paulo, Floripa Open, Brasília Open, Pan-Americano e Brasileiro da CBJJ. Mas Windson tem objetivos claros: os campeonatos Pan-Americano e mundial sem quimono, e o mundial de quimono em 2026. As lutas casadas, como é o caso do UFC BJJ, também aparecem como opções para o futuro.
“Eu venho me destacando nas competições de quimono, mas hoje o atleta tem que ser completo, então acredito que me falte conquistar títulos no jiu-jitsu sem quimono. E então, entrar para as lutas casadas em eventos fechados como é o caso do UFC BJJ e WNO (Who’s Number One)”, declarou o atleta.
O lutador quer alçar voos altos no jiu-jitsu. Para isso, ele entende que o esporte precisa de maior valorização no país para que outros atletas, assim como ele, possam ser representantes brasileiros em competições no mundo.
“O jiu-jitsu é original do Brasil e infelizmente é mais valorizado lá no exterior, e o Brasil tem os melhores atletas de jiu-jitsu do mundo, mas não tem tanta visibilidade, então minha missão é disseminar o nosso esporte e levantar nossa bandeira para a maioria das pessoas possível”, afirmou Windson.