O encontro do corpo de uma mulher, de aproximadamente 50 anos e que possivelmente foi estuprada e morta, revelou também que uma das instalações dentro do perímetro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) é agora um local para o consumo de drogas por usuários. O caso foi registrado nesta quinta-feira, 24 de julho e até o momento, nenhum suspeito do crime foi preso.
Em vídeos, obtidos exclusivamente pela reportagem do Estadão Mato Grosso, é possível ver que a instalação possui muito entulho, mas também guarda arquivos com documentos, eletrônicos desativados e até troféus de conquistas passadas e que permanecem abandonados na antiga associação Master. (Veja no fim da matéria).
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A reportagem procurou a UFMT em uma busca de algum posicionamento acerca da situação de abandono da antiga instituição e se haveria algum projeto para reformar ou limpar a área.
Porém, em nota, a universidade informou apenas que tem investido em parcerias para ampliar a segurança nos campus.
Veja a nota abaixo:
Trabalhadores da segurança da UFMT encontraram, por volta das 7h desta quinta-feira, uma mulher morta em uma área desativada do Campus de Cuiabá.
Imediatamente a Polícia Militar foi contactada e, em seguida, o Samu, que constatou a morte. A Polícia Civil investigará o caso.
A Universidade reitera que tem investido em diferentes iniciativas e parcerias para ampliar a segurança nos Câmpus, incluindo a instalação de mais de 200 luminárias novas, adesão ao programa Vigia Mais e intensificação das rondas internas.
Não há até o momento indícios de que a vítima seja da comunidade acadêmica. Ela foi encontrada na sede da antiga associação Master, próximo da avenida Arquimedes Pereira Lima.
A UFMT está colaborando com a polícia para esclarecer o caso.
O crime
Em entrevista concedida à imprensa pelo delegado Bruno Abreu, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), explicou que a vítima consumou alguma relação sexual, segundo apontado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
“Aparentemente, conforme o Samu, houve algum tipo de relação sexual. Ela tá com bastante marca no pescoço, o pescoço dela tá muito inchado”, declarou o delegado.
O corpo da vítima foi recolhido pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que levou o corpo da mulher ao Instituto Médico Legal (IML), onde ela passará por exame de necropsia que atestará a causa da morte.
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