Os bastidores do Flamengo se agitaram no começo desta semana. A insatisfação por parte dos torcedores Rubro-Negros tem desestablizado a permanência de José Boto no comando do Departamento de Futbeol do clube. Algumas atitudes do dirigente já geravam um clima ruim na Gávea, mas recentes declarações e atitudes, como o interesse em vender o atacante Pedro, deixaram a situação do português ainda mais instável.

Boto foi responsável pela contratação de Danilo
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Bap está na presidência do Flamengo desde dezembro
Beatriz Orle/Especial Metrópoles

José Boto é diretor de futebol do Flamengo
Marcelo Cortes / CRF
No início da semana, o presidente do Flamengo Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, vetou a contratação do atacante irlandês Mikey Johnston. O reforço tinha acordo com o clube, firmado com o aval de Boto.
Mikey chegaria ao Rio de Janeiro nesta terça-feira (8/7). O descontentamento da torcida com a contratação do atacante, que atua na segunda divisão do campeonato inglês, teria motivado a intervenção de Bap na chegada de Johnston ao time.
Além disso, a informação de que Boto estaria disposto a negociar Pedro por 15 milhões de euros (cerca de R$ 95 milhões) também gerou um mal estar entre a torcida.
Autonomia
A crise tem um peso ainda maior quando lembrada a coletiva de impresa concedida pelo presidente do Flamengo no momento de sua eleição, em dezembro. Na ocasião, Bap disse que não iria “se meter nas escolhas do diretor técnico”.
Apesar da instabilidade no cargo, José Boto segue como diretor de futebol do Flamengo. A reportagem entrou em contato com o clube e será atualizada em caso de resposta sobre a permanência do dirigente no Rubro-Negro.