Um diálogo ajuda a entender por que a protagonista de “April”, uma médica obstetra de Tbilisi, a capital da Geórgia, arrisca a sua reputação fazendo abortos ilegais na zona rural. E sem cobrar pelo procedimento — realizado, muitas vezes, na mesa da sala da paciente. “Como poderia negar isso às mulheres? Alguém precisa fazer o que ninguém quer”, afirma Nina.