Sinop, 14/06/2025 17:19

Francisco Galeno será sepultado em Brasília nesta quinta-feira (4/6)

O artista plástico Francisco Galeno morreu, aos 68 anos, nessa segunda-feira (2/6), em Parnaíba, no estado do Piauí. Os familiares, amigos e admiradores do artista poderão acompanhar o sepultamento nesta quinta-feira (5/6), às 15h, na Ala dos Pioneiros do Cemitério Campo da Esperança, em Brasília.

Galeno foi encontrado morto em sua cama. Segundo a família, ele estava com dengue, mas havia resistido a procurar atendimento médico. Apesar disso, não há confirmação de que a morte foi em decorrência da doença. A polícia foi acionada e vai abrir um inquérito para investigar.

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Francisco Galeno

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Francisco Galeno

Instagram/Reprodução

Nascido em Parnaíba, no Piauí, e radicado no Distrito Federal desde os anos 1960, Galeno foi um dos artistas mais representativos da capital. É dele o painel da Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, na Asa Sul, que substituiu os afrescos originais de Alfredo Volpi, apagados pela cúria metropolitana.

Relembre a trajetória de Francisco Galeno

Francisco Galeno nasceu em Parnaíba (PI) em uma família de artesãos: o pai era pescador e fabricava canoas, a mãe era costureira e rendeira, e o avô, vaqueiro, produzia selas e arreios de couro. Ainda jovem, começou a pintar e a visitar exposições em Brasília, interessado inicialmente por paisagens e figuras humanas.

Em 1965, chegou à capital e, por volta de 1969, foi despejado com a família em uma rua de terra em Brazlândia, onde se estabeleceu e manteve residência até o fim da vida. Galeno conhecia cada canto da cidade e fazia questão de continuar ali, mesmo após conquistar reconhecimento nacional.

Sua obra é marcada por cores vibrantes, formas geométricas e referências afetivas à infância às margens do Rio Parnaíba. Incorporou elementos do cotidiano, como anzóis, carretéis e latas, numa linguagem própria que dialogava com o construtivismo brasileiro de Alfredo Volpi e Rubem Valentim, mas com um tom lúdico, popular e festivo.

Além da pintura, Galeno também atuava em esculturas, instalações e criação de roupas. Quando criança, sonhava em ser jogador de futebol — e chegou a desenhar o uniforme do time de Brazlândia. Nos últimos anos, desenvolvia um projeto dedicado aos chamados “loucos de BR”, personagens que encontrava em suas viagens ao Piauí e que via como artistas espontâneos, carregados de expressão e inventividade popular.

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