Durante o Podcast Política de Primeira, o ex-diretor da Petrobras, ex-ministro de Minas e Energia Delcídio do Amaral (PRD), falou sobre quando foi preso pela Polícia Federal em novembro de 2015. À época senador pelo PT sul-mato-grossense, ele considera que foi abandonado pela sigla.
“No dia em que fui preso, 30 minutos depois, o PT soltou uma nota dizendo que eles não tinham nada a ver comigo. Todos os outros caras eles defendiam no ato, no meu caso não, ‘solta o bicho’. Eu fui abandonado! Tanto que, quando o PT soltou essa nota, os outros partidos que queriam me salvar falaram ‘ué, mas se o partido dele não segura, nós é que vamos segurar?’”.
Delcídio avalia que o “abandono” fez parte de estratégia, já que a prisão ocorreu pouco antes de a Operação Lava Jato chegar ao Congresso.
“Vale lembrar que naquela época o Congresso estava acuado porque a Lava Jato estava chegando, então qual foi o raciocínio? Vai o Delcídio, ficamos nós e ó… vai o cordeiro que vai ser sacrificado e fim de papo”.