O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou (7) a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma criação de aves domésticas de subsistência no município de Campinápolis, no estado de Mato Grosso. Este é o quarto foco da doença registrado no Brasil em criações de subsistência.
De acordo com o Mapa, a propriedade foi imediatamente interditada pelo Serviço Veterinário Oficial, que também realizou a coleta de amostras para exame laboratorial — confirmando a presença do vírus.
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Neste domingo (8), foram iniciadas as ações de erradicação e vigilância no raio de 10 quilômetros ao redor do foco. Segundo a pasta, não há estabelecimentos avícolas comerciais na área mapeada.
O ministério destacou que a ocorrência do foco em aves de subsistência não impõe restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, tampouco compromete o consumo de carne e ovos no mercado interno. Os produtos seguem sendo considerados seguros.
Além disso, o caso registrado em Mato Grosso não interfere no prazo de 28 dias de vazio sanitário iniciado em 22 de maio, após a desinfecção da granja de aves comerciais afetada em Montenegro (RS), onde houve um foco da doença em plantel de matrizes. Esse período de vigilância é necessário para que o Brasil possa retomar integralmente as exportações de produtos avícolas a países que exigem a certificação de área livre da doença.
A contagem do prazo de 28 dias permanece válida desde a desinfecção da área no Rio Grande do Sul, salvo nova confirmação de foco em granjas comerciais — o que, até o momento, não ocorreu.