Wesley Moreno/PowerMix
Nova Mutum/MT
A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu, na manhã desta terça-feira (29), um homem de 24 anos, investigado por armazenamento de pornografia infantil, durante operação realizada em Nova Mutum/MT. A prisão foi efetuada em cumprimento a mandado de prisão preventiva, expedido após intensas apurações conduzidas pela Delegacia de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), com o apoio da Delegacia de Roubos e Furtos (Derf) de Nova Mutum.
O investigado foi indiciado com base no artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que trata do crime de adquirir, possuir ou armazenar qualquer conteúdo de pornografia envolvendo criança ou adolescente, delito que pode resultar em pena de até quatro anos de reclusão.
De acordo com a DRCI, o investigado mantinha mais de 500 arquivos de mídia contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil, parte deles produzidos com o uso de inteligência artificial. A análise técnica dos equipamentos revelou ainda que os materiais foram carregados em nuvem e compartilhados entre maio e julho de 2025, caracterizando reincidência.
As investigações também apontaram que o suspeito utilizava dados e equipamentos de terceiros para encobrir sua identidade digital, o que demandou trabalho especializado para o rastreamento e cruzamento das informações.
Segundo o delegado Guilherme Fachinelli, responsável pela DRCI, a prisão representa um marco no encerramento da última fase da Operação Artemis, que vem sendo executada desde 2024. “A repressão qualificada aos crimes cometidos em ambiente digital é uma das prioridades da Polícia Civil, sobretudo quando se trata de crimes tão graves como o abuso sexual infantil. A prisão de hoje encerra um ciclo estratégico importante dentro da Operação Artemis”, afirmou o delegado.
A Operação Artemis, nomeada em referência à deusa grega protetora das crianças, foi iniciada como uma força-tarefa da Polícia Civil de Mato Grosso para o enfrentamento dos crimes cibernéticos contra a infância e juventude.
Em fases anteriores, mandados de busca e apreensão já haviam sido cumpridos nos municípios de Tangará da Serra, Pontes e Lacerda e Nova Mutum, sempre com foco em suspeitos de armazenar e compartilhar material envolvendo abuso sexual infantil.
A Polícia Civil de Mato Grosso reforça que denúncias sobre crimes cibernéticos e pornografia infantil podem ser feitas de forma anônima pelos canais oficiais da instituição. A colaboração da sociedade é considerada essencial para a repressão efetiva desse tipo de delito, que frequentemente envolve redes ocultas e crimes transnacionais.
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