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Homens que se passavam por agentes federais são presos dentro da Prefeitura de Alta Floresta

Quatro homens foram presos em flagrante dentro da Prefeitura de Alta Floresta ao se apresentarem como integrantes de uma suposta organização chamada “Conselho Federal Parlamentar”. O caso foi divulgado com exclusividade pelo Jornal Olho Vivo, da TV Nativa (Rede Record), durante a edição desta quinta-feira (3), com entrevista por telefone ao vivo do comandante da Polícia Militar no município, Major Cunha.

Segundo o major, os suspeitos chegaram ao prédio da prefeitura usando coletes, camisetas pretas e distintivos falsos com o brasão da República, simulando pertencer a uma autoridade federal. Também estavam em uma suposta viatura caracterizada como “delegacia do meio ambiente”, com símbolos semelhantes aos usados por forças de segurança pública. A atuação gerou desconfiança e levou à ação rápida da PM.

Foto: Programa Olho Vivo – Alta Floresta

“Eles se identificaram como integrantes de um tal Conselho Federal e usavam documentos que, visualmente, se assemelham muito aos da Polícia Federal. Portavam crachás, carteiras vermelhas, brasão da República e falavam em nome do Ministério da Justiça. Quando verificamos, não havia qualquer vínculo institucional com nenhum órgão público”, destacou o Major Cunha durante entrevista ao vivo no Jornal Olho Vivo.

Os indivíduos foram presos ainda dentro da sede da administração municipal e encaminhados à delegacia da Polícia Civil. Conforme o major, os suspeitos podem responder por falsificação de documento público, uso indevido de símbolo nacional e associação criminosa, entre outros crimes.

Ainda segundo a PM, os homens já tinham feito contato com representantes do município e tentavam acessar informações e reuniões com autoridades locais, apresentando-se como “representantes oficiais” de um suposto conselho que atuaria em defesa da ética, moralidade e combate à corrupção.

A Polícia acredita que o grupo utilizava a falsa autoridade para obter vantagens indevidas e aplicar golpes institucionais, se valendo da aparência de legalidade.

“Chegaram usando estrutura e linguagem institucional, alegando vínculos com ministérios e agências nacionais. Eles tentavam abrir portas com essa aparência de legitimidade. Felizmente, conseguimos intervir a tempo”, completou o comandante.

A PM alerta que esse tipo de golpe tem ocorrido em diversas regiões do Brasil e reforça que qualquer entidade que alegue representar órgãos oficiais deve ser verificada com rigor. A população deve desconfiar de abordagens incomuns e entrar em contato com as forças de segurança sempre que houver dúvidas.

A investigação segue com a Polícia Civil de Alta Floresta, que vai apurar a origem e os reais interesses do grupo no município.

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