O presidente Lula participou, nesta quinta-feira (12), em Contagem (MG), da cerimônia de entrega de 318 máquinas agrícolas, destinadas a 301 municípios mineiros. A ação é parte do Programa Nacional de Modernização e Apoio à Produção Agrícola (Promaq), que investiu R$ 150 milhões do governo federal nos equipamentos distribuídos às cidades mineiras.
Para o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que participou do evento, a iniciativa, que integrou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) até 2013 e foi retomada este ano, também visa a melhoria da infraestrutura dos municípios:
“Os prefeitos, as lideranças, os deputados sabem o que significa uma máquina, um equipamento para fazer estrada, para abrir uma rua, para fazer uma drenagem, uma compactação. O senhor criou o programa lá no PAC, e ele veio – em parceria com todos os prefeitos do Brasil, em parceria com os parlamentares – até 2013, quando no governo da presidente Dilma. De lá para cá, ninguém mais deu atenção para esse programa”.
Ministro defende medidas do governo
O cenário econômico foi outro assunto do evento. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, citou a queda da inflação e a redução no preço de alimentos como arroz, feijão e tomate. Teixeira também saiu em defesa das medidas alternativas ao IOF, que estão no decreto e na medida provisória publicados na última quarta-feira (11) pelo governo federal:
“O que se busca pedir ao Congresso Nacional é para taxar bets. E eu pergunto, vocês são favoráveis à taxação de bets? Taxar fintechs, que são pequenos bancos que vão crescendo e ninguém fiscaliza, ninguém sabe se o dinheiro é daqui ou de lá, se é limpo ou é sujo. E taxar também criptomoedas, que é um mercado que o povo desconhece. E também o andar de cima da nossa sociedade, já que quem paga muito imposto na nossa sociedade é o andar de baixo”.
Ainda nessa quinta-feira, o presidente Lula esteve na cidade mineira de Mariana, onde anunciou ações do governo federal previstas no novo acordo para reparar os danos causados pelo rompimento da Barragem de Fundão, em 2015. São investimentos em áreas como saúde, educação e assistência técnica.
