O mágico Rapha Santacruz se tornou finalista do campeonato mundial de mágica organizado pela Fédération Internationale des Sociétés Magiques (Federação Internacional de Sociedades Mágicas, em português) com um espetáculo que celebra a cultura nordestina.
Com 23 anos de carreira, atualmente ele apresenta o show O Matuto, montado a partir de elementos das raízes nordestinas do Caruaru e de Pernambuco e também inspirado na literatura de cordel. Rapha aparece caracterizado, toca pífano, dá vazão a forró, coco, xaxado, cavalo-marinho e faz mágica ao mesmo tempo.
O artista conversou com o Metrópoles e explicou como idealizou o projeto. “Fui lá para as minhas raízes, minhas origens, e desenvolvi esse trabalho de trazer a mágica com a cara brasileira e um viés antropológico”, contou.

Durante a apresentação, o brasileiro também traz outras expressões artísticas do circo, como palhaçaria, dança, música e teatro, com o objetivo de potencializar os números de mágica.
Campeonato mundial de mágica
Sobre a participação no campeonato mundial, Rapha Santacruz acredita ser privilegiado. “É de extrema importância participar do campeonato com esse trabalho em específico. É um orgulho apresentar o espetáculo O Matuto internacionalmente.”
Ele ainda explicou como funciona o campeonato. “Existe uma federação que define regras de pontuação de acordo com originalidade, técnica, dificuldade e outros critérios. Você não concorre diretamente com outras pessoas, você é incentivado e estimulado a criar números autorais e extrair o melhor do seu trabalho”, contou.