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Mato Grosso abre mão de bilhões para beneficiar o agronegócio, diz Lúdio

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) criticou duramente a política de incentivos fiscais de Mato Grosso e afirmou que o Estado deixa de arrecadar entre R$ 12 bilhões e R$ 14 bilhões anualmente em função de benefícios concedidos a grandes setores da economia, como soja, milho e algodão. Segundo ele, enquanto a população e os pequenos comerciantes pagam taxas cada vez mais altas, o agronegócio segue privilegiado. A declaração foi dada em um vídeo postado em suas redes sociais, neste sábado, 16 de agosto.

“Eu sempre briguei para que eles [soja] pagassem o ICMS de 12%, não de 3%. Toda vez que eu defendi isso, eu fui apedrejado lá na Assembleia. O governador sempre: “Não, não pode”. Aí agora o Trump taxa a soja de Mato Grosso em 50% e eu não vi ninguém aprovando moção de repúdio na assembleia, nem o governador bravo com o Trump”, disse o parlamentar.

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Lúdio lembrou que, em julho de 2019, a Assembleia Legislativa aprovou, em uma sessão que começou às 19h de uma sexta-feira e terminou às 7h do sábado, uma reforma tributária que, em vez de reduzir privilégios, acabou por legalizar incentivos que antes eram considerados irregulares. Para ele, a medida transferiu a carga tributária para trabalhadores e pequenos negócios.

“O ICMS é o imposto mais importante que o Estado arrecada. Houve a partir de 2020 uma explosão na arrecadação, crescimento de 25% todos os anos desde 2020, em plena pandemia. Às custas do que? Da população trabalhadora, que vai numa loja comprar um calçado, que vai na farmácia comprar um medicamento, que utiliza a internet, que abastece a sua moto nas cidades […] Setores que pagavam 12% passaram a pagar 17%, outros que pagavam 17% passaram a 20%”, afirmou.

O petista destacou que a soja paga apenas 3% de ICMS no que é consumido dentro do território nacional, quando deveria pagar 12%. “1/4 do ICMS que deveria que deveria pagar. Por isso que o Estado deixa de arrecadar todo ano R$12, R$13, R$14 bilhões de reais por conta dos incentivos fiscais que são concedidos a alguns setores da economia”, finalizou evidenciando como a distorção tributária em Mato Grosso reforça desigualdades e evidencia o peso dos privilégios concedidos ao agronegócio.

Veja vídeo:

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