O deputado estadual Max Russi (PSB), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, aposta no surgimento de um novo nome na corrida pelo Governo do Estado nas eleições de 2026.
Para o parlamentar, a disputa ainda está em aberto e “muita água ainda vai rolar debaixo da ponte” até o próximo ano.
“Tudo é possível em política. Às vezes, a população tem esse desejo de que apareça um nome novo. Já vimos isso acontecer, como em 2002, com o Blairo [Maggi], que surgiu na reta final e venceu a eleição. Pode acontecer de novo”, afirmou Russi.
Segundo ele, a mudança nas regras de filiação partidária ampliou as possibilidades de candidaturas. Antes, os interessados precisavam estar filiados a um partido político com pelo menos um ano de antecedência. Agora, o prazo é de apenas seis meses.
“Qualquer mato-grossense filiado pode concorrer, e isso facilita para que algum nome que ainda não foi nem sondado, talvez nem esteja na política, entre na disputa”, completou o deputado.
Nomes já cotados para a disputa
Apesar da possibilidade de surgir um novo candidato, o cenário político atual já conta com lideranças que se apresentam como pré-candidatos e vêm trabalhando para consolidar seus nomes na disputa pelo Palácio Paiaguás.
Um dos nomes mais comentados é o do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos). Ele tem se articulado nos bastidores com o objetivo de garantir sua participação nas eleições de 2026. O republicano já se reuniu com lideranças partidárias para esboçar futuras alianças e tem adotado uma postura mais acessível. Além disso, conta com o apoio irrestrito do governador Mauro Mendes (União Brasil).

No mesmo grupo político, outro nome cogitado é o do senador Jayme Campos (União Brasil). O congressista se colocou à disposição do partido para encabeçar a disputa e aguarda uma decisão interna para definir os próximos passos — principalmente porque Mauro Mendes, presidente estadual do União Brasil, já declarou apoio a Pivetta.

Já o senador Wellington Fagundes (PL) recebeu o aval de sua legenda para iniciar os trabalhos visando à viabilização de sua pré-candidatura ao governo do Estado. Com o apoio da direita e o respaldo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o congressista não deve enfrentar dificuldades para emplacar seu nome na disputa.

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