Câmara Municipal de Cuiabá
Parlamentar diz que circulava pelo bairro para vistoriar obras de asfalto
Câmara Municipal de Cuiabá
Parlamentar diz que circulava pelo bairro para vistoriar obras de asfalto
A vereadora por Cuiabá, Marilda “Baixinha” Giraldelli (União Brasil), negou veementemente ter ameaçado uma moradora do bairro Flor de Lis que a acusou de intimidação em um boletim de ocorrência registrado na última sexta-feira (25).
A parlamentar afirma que esteve no bairro apenas para vistoriar obras de pavimentação e que em nenhum momento teve a intenção de intimidar a jovem.
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A polêmica teve início quando a vereadora publicou em suas redes sociais sobre o andamento de obras de asfalto no bairro, creditando-as a suas indicações. A moradora, K.G.P.T., de 18 anos, contestou a informação em um vídeo, afirmando que a obra não havia chegado à sua rua e que o mérito seria de outro vereador.
O conflito escalou quando, segundo o boletim de ocorrência, a vereadora teria ido até a frente da casa da moradora. A jovem relatou à polícia que se sentiu “amedrontada” e “intimidada” com a presença da parlamentar, que estaria acompanhada de outras duas pessoas.
Em sua defesa, a vereadora Baixinha Giraldelli foi enfática ao refutar a acusação. “Eu não ameacei ninguém, posso dizer que não é do meu feitio”, declarou. Ela confirmou que circulou de carro por todas as ruas do bairro na sexta-feira, mas com o objetivo de produzir um vídeo para provar, com documentos, a autoria de suas indicações e verificar o trabalho que já havia sido feito pela prefeitura.
“Jamais eu vou ameaçar alguém que está no seu direito de fazer suas reclamações”, reforçou a parlamentar, que se colocou à disposição para conversar com a moradora.
Sobre a disputa pela “paternidade” da obra, Baixinha reconheceu que o vereador Gustavo Padilha (PSB) também fez solicitações para o bairro, mas ressaltou que seus próprios pedidos são mais antigos, datando do início do ano.
Questionada sobre possíveis ações legais contra a acusação, a vereadora afirmou que não tomará nenhuma medida. “Eu não vou fazer nada. Eu acho assim, tem Deus, tem Deus pra mostrar”, concluiu.
O caso foi registrado na 3ª Delegacia de Polícia de Cuiabá e segue para investigação.
Veja vídeo: