Resumo
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Nubank alertou clientes sobre o golpe do falso advogado, que envolve pedidos de pagamento antecipado via Pix ou depósito.
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Criminosos se passam por advogados, usam dados de processos e apresentam documentos falsos para dar legitimidade.
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O banco orienta não pagar adiantado, confirmar contatos na OAB e desconfiar de pedidos urgentes de dinheiro.
Em email enviado a clientes, o Nubank avisou sobre os riscos do golpe do falso advogado. A instituição financeira recomenda não fazer pagamentos adiantados via Pix ou depósitos, verificar os contatos do advogado ou escritório e desconfiar da urgência do pedido.
O golpe do falso advogado se tornou mais comum ao longo dos últimos meses. Em alguns casos, as vítimas chegaram a perder R$ 50 mil para os criminosos.
O que é o golpe do falso advogado?
Nessa modalidade de fraude, criminosos se passam por advogados e entram em contato para avisar que há um suposto valor a receber em uma decisão judicial. Os bandidos usam informações das próprias vítimas e apresentam documentos falsificados para criar a sensação de legitimidade.
A “pegadinha” vem na cobrança de um pagamento antecipado para liberar o dinheiro. Os golpistas alegam que o dinheiro é para o pagamento de uma “taxa de desbloqueio”, “emolumentos” ou “imposto IVA”. Ao receber o valor, o criminoso desaparece.
Em entrevista à Agência Brasil, Artur José Dian, delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, explica que os criminosos acessam processos judiciais para conseguir dados das vítimas e dos advogados. Com isso, eles conseguem se passar pelo advogado ou pelo escritório que atende aquele cliente em uma ação verdadeira.
Alguns desses processos estão disponíveis abertamente, enquanto outros só podem ser obtidos por meio de acessos indevidos ou invasões a sistemas do Judiciário.
O que o Nubank recomenda?
Na mensagem aos clientes, a instituição financeira traz três práticas para se proteger do golpe:
- Desconfiar da urgência no pedido de pagamento, pois se trata de uma tática para pressionar as vítimas e levar a decisões precipitadas.
- Não fazer pagamentos antecipados, porque advogados e escritórios sérios não realizam esse tipo de cobrança para liberar quantias de decisões judiciais.
- Verificar os contatos do advogado ou escritório no site da OAB, já que muitos criminosos usam nomes de profissionais reais, mas entram em contato por outros números.
