Sinop, 04/10/2025 05:05

Número de brasileiros deportados no governo Trump já é o maior desde pelo menos 2020 | Mundo

O número de brasileiros deportados dos Estados Unidos neste ano já é o maior desde pelo menos 2020, de acordo com dados da Polícia Federal enviados à Folha. Até a última quarta-feira (1º), foram 2.262 cidadãos do Brasil retirados do território americano, um aumento de 36,2% em relação aos 1.660 registrados em todo o ano de 2024, sob o governo do democrata Joe Biden.

As deportações em massa são prioridade do segundo mandato de Donald Trump, que voltou à Casa Branca em janeiro. Durante o governo do republicano, o Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE, na sigla em inglês) estabeleceu como meta fazer 3 mil prisões de imigrantes em situação irregular por dia, o que triplica o número anterior.

Os números da Polícia Federal contabilizam as deportações em voos fretados pelos EUA até quarta, quando 110 brasileiros desembarcaram no Aeroporto Internacional de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. As informações foram publicadas primeiro pelo portal g1.

Com a chegada do grupo, o número de brasileiros deportados ultrapassou a marca de 2.188 registrada em 2021, o primeiro ano do governo Biden. A Polícia Federal não divulga os dados anteriores a 2020, quando 1.138 cidadãos do Brasil foram retirados dos EUA.

Desde que Donald Trump voltou à Presidência, agências têm aumentado as ações de fiscalização e buscas de migrantes em situação irregular.

O republicano tem cumprido a sua promessa de fazer deportações em massa. Em março, ele invocou a Lei de Inimigos Estrangeiros, que concede ao presidente autoridade para expulsar “inimigos estrangeiros” sem o devido processo legal, em casos de guerra ou invasão.

O endurecimento da política migratória tem provocado medo em comunidades de brasileiros e até mudanças na rotina. Ainda tem incentivado a chamada autodeportação, em que a pessoa sai espontaneamente do país. Em junho, dez organizações de imigrantes brasileiros nos EUA enviaram ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uma carta na qual relatam uma “crise humanitária” e “onda crescente, intensa e violenta de prisões”.

“Crescem os relatos de intimidação por parte de agentes imigratórios, que estacionam viaturas em frente a igrejas, centros comunitários e comércios brasileiros, criando um clima de medo e retraimento. Em muitos lares, pessoas têm deixado de sair de casa, temendo novas ações”, dizia o texto.

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