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Operação em Nova Mutum desmantela fábrica clandestina de cerveja que colocava em risco a saúde da população

Felipe Pavão/PowerMix

Cinco suspeitos foram presos; polícia investiga possível envolvimento de fornecedores e uso de substâncias tóxicas no processo

Uma operação integrada da Polícia Militar, Polícia Civil e Politec resultou no fechamento de uma fábrica clandestina de cerveja em Nova Mutum (MT). O barracão, localizado no bairro Cidade Bela, funcionava há pelo menos quatro meses e já havia colocado em circulação cerca de 10 mil caixas de bebidas adulteradas em toda a região.

Cinco pessoas foram presas em flagrante durante a ação. A descoberta foi possível graças a denúncias de moradores, que relataram movimentações suspeitas e o forte odor químico que saía do local.

No galpão, os policiais encontraram garrafas reutilizadas sem esterilização, equipamentos improvisados e ambiente em condições precárias de higiene. Rótulos e tampinhas falsificados eram aplicados para simular marcas conhecidas, e os produtos eram vendidos no comércio a preços abaixo do mercado.

De acordo com a Polícia Militar, a produção chegava a 900 caixas por semana, garantindo aos criminosos lucro superior a 100% por engradado.

Um dos pontos mais graves observados pela polícia foi o uso de soda cáustica, produto altamente tóxico. A suspeita inicial é de que ela era utilizada para retirar rótulos originais, mas a Politec investiga se também teria sido aplicada no conteúdo da bebida.

“Estamos analisando todo o material apreendido. Caso seja comprovado o uso da soda cáustica na composição da cerveja, o risco de intoxicação para os consumidores é altíssimo”, alertou um perito criminal.

As investigações apontam que o financiamento do esquema vinha de fora de Nova Mutum, enquanto os executores atuavam diretamente no galpão. Além disso, há indícios de que parte da bebida adulterada poderia ter sido adquirida de cervejarias regulares, o que agora será apurado pela Polícia Civil.

O barracão foi lacrado e todo o material apreendido passará por perícia técnica. Os cinco presos responderão por adulteração de bebidas alcoólicas, crime que pode resultar em pena de até 8 anos de reclusão.

A Polícia Civil prossegue com as investigações para identificar a cadeia de fornecedores e possíveis conexões do grupo criminoso com empresas do setor.

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