Sinop, 22/07/2025 02:48

Orçamento: atual modelo de emendas precisa ser repensado, diz ministra

O atual modelo de emendas parlamentares precisa ser repensado. É um valor muito alto nas mãos do Congresso, quase 50 % do orçamento, segundo a ministra do Planejamento, Simone Tebet, que participou nesta terça-feira (25/3) do programa Bom Dia Ministra, da EBC. É que no orçamento aprovado na semana passada pelo Congresso estão previstos R$ 39 bilhões em emendas impositivas, que são as de parlamentares e as de bancada e que são de execução obrigatória. A conta, segundo Simone Tebet, não fecha. 

“A gente tem que repensar esse modelo em relação às emendas parlamentares. Eu sou a favor de emendas parlamentares, sempre fui. Mas elas não podem ser de uma ordem tal que muitas vezes vai impedir no futuro que políticas públicas essenciais para o Brasil sejam feitas de forma organizada e planejada. Quando a gente tem um orçamento onde as despesas livres, ou portanto o orçamento que pode ser remanejado, ele fica quase que 50% na mão do Congresso Nacional em forma de emendas, e os outros 50% para investimento público na mão do governo federal, a gente vê que a conta não fecha.”

A ministra acredita que não haverá grandes vetos à proposta. A equipe técnica ainda  analisa porque o prazo para sanção do orçamento vence no início de abril. Até lá, o governo limitou as despesas discricionárias em um terço, o que equivale a uma restrição de R$ 128 bilhões. Mas a ministra garantiu que não faltarão recursos para programas como o Bolsa Família. 

“A pergunta que a gente sempre faz, que Brasil nós queremos? Para quem nós queremos esse Brasil? E quem mais precisa de políticas públicas? Então, tem mais dinheiro na saúde, na educação, nos projetos sociais, nos projetos que alavancam a produtividade e o desenvolvimento do Brasil. Então, dentro dessa composição, ela é feita não só pela Executivo, ela é feita também pelo Congresso Nacional. O Congresso Nacional tem também as suas prioridades através dos diálogos nós vamos ajustando. E nós temos, ao longo dos anos, dos meses, a oportunidade de mandar projetos onde a gente faz remanejamento do orçamento, ou seja, não vai faltar um centavo, nenhum centavo para o Bolsa Família”. 

Sobre a inflação e juros, a ministra disse esperar que a Selic comece a baixar no segundo semestre. Lembrando que na semana passada o Copom aumentou a taxa básica de juros em um ponto percentual, passando para 14,25%. Deverá então ser uma queda ainda que mínima segundo a ministra Simone Tebet.
 


Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

Filmes de Mato Grosso ganham espaço na VIII Mostra Sesc de Cinema

Assessoria Três produções cinematográficas de Mato Grosso foram selecionadas para VIII Mostra Sesc de Cinema.…

Metrópoles Endurance contará com discotecagem ao vivo durante o evento

O Metrópoles Endurance, realizado em parceria com o Inbras e Sol Nascente e apoio da…

Resumo de Êta Mundo Melhor!: Próximo capítulo da novela, terça-feira, 22 de julho

No capítulo de Êta Mundo Melhor! desta terça-feira, 22 de julho, na Globo, Candinho afirma…