Sinop, 07/09/2025 18:06

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‘Pacificador’ | Pontos para prestar atenção no 3º episódio da 2ª temporada

O terceiro episódio da segunda temporada de Pacificador repete a dobradinha de Greg Mottola (Superbad: É Hoje!) na direção e James Gunn (Superman) no roteiro. Por isso, ele segue com uma forte veia cômica, que serve de respiros para a trama mais intensa sobre Chris (John Cena) em seu colapso mental, na busca por um lugar no mundo (ou nos mundos) em que seja devidamente reconhecido como um herói, e não apenas como um assassino abobalhado.

Trazendo de volta velhos conhecidos e explorando um pouco mais esse nova realidade, o capítulo é interessante justamente por trazer dúvidas para a mente do protagonista.

O texto a seguir contém SPOILERS. Siga por sua conta e risco.

Rick Flag

O grande destaque da sequência de abertura é a volta de Rick Flag (Joel Kinnaman), que é mostrado no DCU. Nesta abertura, é revelado que Rick e  Emilia Harcourt (Jennifer Holland) estavam tendo um caso poucos momentos antes do militar ser enviado para a missão em Corto Maltese, mostrada em O Esquadrão Suicida (2021). Por isso que a Harcourt da realidade “normal” do Pacificador se recusa a desenvolver uma relação emocional com ele, porque ela sabe que foi ele quem matou seu amigo e casinho. Já na realidade alternativa na qual Chris se esconde, Rick está vivo e é o atual namorado de Emilia e aparentemente tem uma relação “ok” de trabalho com Chris, mas não confia nele por ser o ex de sua atual namorada. É interessante ver como Rick Flag assume um papel mais cômico nessa realidade, na qual ele não é um fuzileiro, mas sim membro do exército americano.

Esquadrão Suicida

Na mesma sequência de abertura, Emilia fala com Rick sobre ele ainda estar namorando com a “feiticeira”. Ele diz que tem medo de terminar com a June porque acredita que ela possa “abrir um buraco na Terra” diante da frustração. Para quem não lembra, Rick e June Moone, a Magia, começam a namorar ao final de Esquadrão Suicida, o filme terrível de 2016. No entanto, esse evento também ter acontecido nessa nova realidade não faz do longa de 2016 parte do cânone do DCU. Na verdade, sequer é possível saber se a June dessa realidade foi interpretada pela Cara Delevingne, por exemplo. James Gunn já falou algumas vezes que houve acontecimentos muito parecidos entre o DCU e o DCEU, mas somente aquilo que for mostrado é canônico.

Velhos rostos, novos personagens

Essas diferenças entre universos já ganham uma nova prova neste mesmo episódio. A equipe da A.R.G.U.S. convoca Red St. Wild, o maior caçador de águias deste universo, para caçar e matar o Eagly. Ele é interpretado por Michael Rooker, que já havia aparecido em O Esquadrão Suicida (2021), dando vida ao personagem conhecido como O Sábio. Inclusive, é um dos mortos na sequência de abertura do filme do DCEU. A presença de Rooker no DCU é mais uma prova de que apesar dos eventos acontecerem de forma muito parecida, nem tudo foi exatamente igual. Ou seja, não necessariamente a Magia do DCU é igual a do DCEU, apesar de ambas terem o relacionamento com o Rick Flag, assim como nem todos os personagens mortos no DCEU morreram no DCU. Isso abre portas, por exemplo, para trazer de volta o Capitão Bumerangue, um dos poucos que se salvou da desgraça do filme de 2016, mas que morreu na abertura do longa de 2021.

Teoria

Curtindo as possibilidades desse novo “mundo perfeito”, o Chris do DCU tenta começar um namoro com Harcourt. Só que, para ela, é uma tentativa de reatar o namoro, já que ela é a ex do Chris desse universo. No caminho para conversar com ela, o Pacificador é reconhecido como um grande herói, causando comoção em quem o vê na rua. Porém, existe uma teoria que vem ganhando força na internet que parece dialogar bem com um detalhe constante desse “mundo novo”: não apareceu uma pessoa negra sequer nesta nova realidade. Além disso, esse mundo considera o Dragão Branco (Robert Patrick) um grande herói. No DCU e no DCEU, ele era um supremacista branco que tratava as “minorias” como a escória da humanidade. Por conta desses fatores, alguns fãs suspeitam que essa realidade que o Chris invadiu possa ser a chamada “Terra 10”. Nos quadrinhos, essa Terra viu o Último Filho de Krypton ser adotado por Adolf Hitler, que o criou para tornar o mundo um grande Reich sob a guarda do Overman.

Sim, nessa Terra, os nazistas venceram a Segunda Guerra Mundial e criaram seu império global. Outro ponto que corrobora para essa teoria, é que os principais inimigos do Overman são os Combatentes da Liberdade, que lutam como a última resistência a esse governo. No terceiro episódio, o Pacificador enfrenta os Filhos da Liberdade, que são uma célula terrorista que quer restaurar os “valores tipicamente americanos” e acabar com os meta-humanos. Porém, num mundo que aparentemente já tenha esses “valores” aplicados, é bem possível que eles ganhem um desenvolvimento maior nos próximos episódios, principalmente se a teoria dos fãs for confirmada.

Punk Rock

Durante a sequência de enfrentamento aos Filhos da Liberdade, Chris passa por um outdoor dos Mighty Crabjoys. Caso você pense que já ouviu esse nome, mas não lembra onde, a banda já apareceu na primeira temporada de Pacificador e em Comando das Criaturas, mas ficou conhecida mesmo por ser a banda favorita da adolescência de Clark Kent (David Corenswet) em Superman (2025). Inclusive, é numa menção a ela que surge o icônico diálogo sobre o que é ser “Punk Rock”.

Os novos episódios de Pacificador estreiam toda quinta-feira às 22h, no HBO Max.

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