Sinop, 26/06/2025 04:08

Partidos com ministérios deram 242 votos a favor da derrubada do decreto do IOF | Política

A derrota imposta pela Câmara dos Deputados ao governo federal com a derrubada do aumento do IOF contou com maioria de votos de partidos que ocupam vagas em ministérios. Dos 383 votos favoráveis à revogação do reajuste do Imposto de Operações Financeiras, 242 (63% do total) vieram de partidos com ao menos um representante na Esplanada. O PT também deu um voto contra o decreto do governo, com o deputado Rui Falcão, ex-presidente do partido.

Em razão das festas juninas no Nordeste, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), autorizou a votação pelo sistema remoto. O Senado também aprovou a revogação do reajuste, mas a votação foi simbólica, sem contagem de votos.

O PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, liderou o placar, com votos de 88 deputados pela derrubada do decreto – a bancada tem ao todo 89 deputados. Na sequência, vêm União Brasil, que ocupa três ministérios na Esplanada. O partido deu 58 votos – quase a totalidade da bancada, composta por 60 deputados.

O PP e o Republicanos, ambos com um ministério cada um, também foram majoritários. Foram 48 votos do PP (são ao todo 50 cadeiras) e 42 do Republicanos (44 cadeiras). O ex-presidente da Câmara Arthur Lira está entre os quadros do PP que votaram pela derrubada do decreto.

O MDB, que tem três ministérios, um deles no Planejamento, sob Simone Tebet, contribuiu com 41 votos (dos 44 possíveis). O PSD, de Gilberto Kassab, também ocupa três ministérios. Quase metade da bancada (27 dos 45) votou contra o decreto apresentado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em maio.

O PDT, do ex-ministro da Previdência Carlos Lupi, votou em peso para derrubar o reajuste, com votos de 16 dos 17 parlamentares da legenda. Lupi deixou o cargo após a revelação de um esquema de fraudes no INSS, mas a pasta seguiu com um quadro do PDT.

O PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin, também foi majoritário: dos 15 deputados, 9 votaram para derrubar o decreto. O partido tem dois ministérios.

Os votos favoráveis à manutenção do decreto vieram em sua maioria do PT, PCdoB e Psol. Rui Falcão, único do PT a votar contra a orientação da legenda, ainda não se manifestou sobre o voto. Horas antes da votação, em suas redes sociais, ele manifestou-se favorável ao decreto, classificado por ele como uma forma de corrigir injustiças fiscais.

Veja abaixo os votos pela derrubada do aumento do IOF

  • PL: 88 votos sim
  • União: 58
  • PP: 48
  • Republicanos: 42
  • MDB: 41
  • PSD: 27
  • PDT: 16
  • Podemos: 15
  • PSDB: 13
  • PSB: 9
  • Avante: 6
  • PRD: 5
  • Novo: 5
  • Cidadania: 4
  • Solidariedade: 4
  • PT: 1
  • PV: 1

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