A PDG Realty apresentou um prejuízo de R$ 82,3 milhões no segundo trimestre de 2025, piora de 19,7% sobre o prejuízo de R$ 68,7 milhões do segundo trimestre de 2024. Entre abril e junho, as receitas da companhia somaram apenas R$ 29,3 milhões, melhora de 8% em um ano.
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O custo dos bens ou serviços vendidos melhoraram em 41,4% no comparativo anual, para R$ 19,7 milhões. Com isso, a companhia teve um lucro bruto de R$ 9,7 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 6,4 milhões há um ano.
Ainda assim, os números da companhia são pressionados pelo resultado financeiro, que ficou negativo em R$ 78,8 milhões, uma piora de 86,2% em um ano.
Na quinta-feira (7), o conselho de administração da companhia aprovou, dentro do limite do capital autorizado, o aumento de capital no montante de R$ 345,3 milhões mediante a emissão privada de 627.806.311 ações ordinárias, com preço de emissão de R$ 0,55 por ação. Com isso, será concedido o prazo de 30 dias para que os atuais acionistas possam exercer seu exercício do direito de preferência na subscrição das novas ações.
Em comunicado que acompanhou o balanço, a PDG Realty informou que o aumento de capital para conversão de dívidas concursais em ações será concluído ao longo do segundo semestre, atendendo o previsto no plano de recuperação judicial. “Esse é um importante passo na continuidade da desalavancagem da companhia, redução dos riscos e melhoria dos indicadores financeiros. A companhia segue focada na continuidade da recuperação, fortalecimento operacional e crescimento sustentável”, afirmou a administração.
A empresa iniciou em agosto de 2015 um processo de reestruturação de dívidas de modo a preservar a sua capacidade de cumprimento das obrigações assumidas perante credores e clientes. Em linhas gerais, o processo de reestruturação previa acordos para prorrogação de pagamentos de juros e amortização de principal, a concessão de novos financiamentos destinados a cobrir despesas gerais e administrativas do grupo.
Ao final de junho, a dívida líquida da companhia era de R$ 405,2 milhões, ante a dívida de R$ 400 milhões apresentada em março.