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Pesquisa Genial/Quaest: Lula lidera cenários de 2º turno, mas 62% avaliam que presidente não deveria tentar a reeleição | Política

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera numericamente todos os cenários eleitorais de segundo turno na disputa pela reeleição, mas 62% avaliam que o petista não deveria tentar um novo mandato em 2026, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (3).

Para 35% dos entrevistados, Lula deveria participar da eleição presidencial no próximo ano, e 3% não responderam. A parcela dos contrários à candidatura teve uma alta de 10 pontos percentuais sobre a pesquisa anterior, de dezembro, quando 52% avaliavam que o presidente não deveria tentar a reeleição e 45% achavam que sim. O novo levantamento foi realizado entre os dias 27 e 31 de março, com 2.004 pessoas em todo o país.

Os entrevistados pelo instituto Quaest foram questionados sobre o que lhes dá mais medo: a continuidade de Lula na Presidência ou o retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao cargo. Para 44%, é a volta de Bolsonaro e para 41%, a reeleição de Lula. Tecnicamente, as duas respostas estão empatadas dentro da margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Dos entrevistados, 6% disseram ter medo dos dois cenários, 4% afirmaram não temer nenhum dos dois e 5% não responderam.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, no entanto, está inelegível até 2030, depois de duas decisões do Tribunal Superior Eleitoral. Bolsonaro é ainda réu sob acusação de liderar uma tentativa de golpe de Estado, e corre o risco de ser preso ainda este ano, se essa for a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal.

Em um cenário eleitoral sem o ex-presidente, os entrevistados se dividiram sobre quem deve ser o nome da direita para concorrer em 2026.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), é o primeiro da lista, citado por 15%. Na sequência aparecem a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), com 14%. O influenciador digital e empresário Pablo Marçal (PRTB) tem 11%, seguido pelo governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), com 9%. Na sequência aparecem o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e os governadores de Minas, Romeu Zema (Novo), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União), cada um com 4%. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), é o preferido de 3%. Aqueles que disseram que nenhum desses nomes deveria ser o candidato da direita somam 19% e os que não responderam, 16%.

A pesquisa da Genial Investimentos, feita pela Quaest, não testou cenários de 1º turno na disputa pela Presidência em 2026, apenas de 2º turno.

Na sondagem espontânea, sem a apresentação de opções de candidatos, 80% dos entrevistados se disseram indecisos. Lula, com 9%, e Bolsonaro, com 7%, foram os nomes mais citados.

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Em um eventual 2º turno, o cenário mais acirrado seria entre Lula e Bolsonaro, com o atual presidente à frente numericamente, com 44%, e Bolsonaro com 40%. Ambos estão empatados dentro da margem de erro da pesquisa.

Se a adversária de Lula for Michelle, a diferença em favor do petista é de seis pontos: o presidente aparece com 44% e a ex-primeira-dama com 38%. Lula venceria Tarcísio de Freitas por 43% a 37%, também uma diferença de seis pontos.

Com os demais adversários, Lula tem uma vantagem maior. Contra Ratinho Junior, o petista ganharia por 42% a 35% no segundo turno. Na disputa contra Marçal, o presidente tem 44% e o influenciador, 35%. Em um cenário contra Eduardo Bolsonaro, Lula seria reeleito por 45% a 34%. O presidente registra 43% na disputa contra Zema, que tem 31%. A maior diferença em favor de Lula é ao concorrer contra Caiado: o petista tem 44% e o governador, 30%.

Bolsonaro e Lula empatam na rejeição, com 55% dos entrevistados afirmando que conhecem e não votariam neles. Entre todos os nomes testados, Eduardo Bolsonaro tem uma rejeição um pouco maior, de 56%. A menor é a de Zema, com 24%.

Os entrevistados que se identificam com o PT somam 17%, mais do que o dobro dos que os 8% que citaram o PL, partido ao qual a família Bolsonaro está filiada. Questionados se são antipetistas, quase dois terços (67%) disseram que não, mas 30% afirmaram que sim.

A imagem dos partidos, de forma geral, não é boa entre a população: 62% disseram rejeitar todas as legendas.

Na escala das posições políticas, a maior fatia é a dos que disseram não ter posicionamento político: 33%. Outros 21% afirmaram que não são bolsonaristas, mas são mais à direita; 19% disseram ser lulistas/petistas; 12% se classificaram como bolsonaristas; 12% disseram não ser nem petistas nem lulistas, mas mais à esquerda no espectro político; e 3% não responderam.

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