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Presidente da Apex diz que guerra tarifária é prejudicial ao mundo, inclusive para os EUA | Brasil

O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), Jorge Viana, avalia que o tensionamento comercial a partir de novas tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é prejudicial para o mundo inteiro.

No domingo (6), após o primeiro dia da Cúpula de Líderes do Brics no Brasil, o presidente americano anunciou que vai criar uma tarifa adicional de 10% sobre qualquer país que se alinhe às “políticas antiamericanas do Brics.” A declaração veio perto do prazo de 9 de julho, previsto como limite para a negociação dos americanos com parceiros comerciais.

“Eu espero que essas medidas não aconteçam, como no começo também não se efetivaram [em referência a recuos anteriores de Trump], porque, se você tiver um maior tensionamento no comércio, isso é ruim para todo mundo”, disse Viana ao Valor, nesta segunda-feira (7), no Fórum Econômico Brasil-Índia. O evento, promovido no Museu do Amanhã, centro do Rio, ocorre em paralelo ao último dia da Cúpula de Líderes do Brics na cidade carioca.

O presidente da Apex reforçou que o Brasil não tem atrito com os Estados Unidos, e que a relação comercial do país com os americanos é deficitária. “É o nosso segundo maior parceiro, e o ideal é que a gente mantenha essa política de boa vizinhança e de bons negócios com os Estados Unidos e com o resto do mundo.”

Ainda de acordo com Viana, o Brics não é um bloco político, mas um conjunto de países que se aproximaram para construir um ambiente mais favorável de negócios e de cooperação. O executivo disse ainda que há aliados dos EUA no Brics e que é necessário aguardar para entender como serão as políticas tarifárias americanas.

Para Viana, a implementação dessas medidas é “muito difícil” inclusive dentro dos EUA, onde pode haver resistência. “Os Estados Unidos estão presentes no mundo inteiro, da China ao Brasil, e é a maior economia do mundo. É preciso ter calma e, obviamente, torcer para que isso não se efetive, porque, se se efetivar, vai ser muito ruim, inclusive para os Estados Unidos”, disse.

Desdolarização do Brics

O Brics reúne 11 países emergentes — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irã — que no domingo (6) e nesta segunda-feira (7) divulgaram declarações conjuntas sobre finanças, inteligência artificial e política climática.

Um dos tópicos sensíveis e mais criticados por Trump é o debate sobre a desdolarização do Brics, tópico que ainda não atingiu o nível de maturidade inicialmente esperado pelos países-membros. Como mostrou o Valor, a discussão mescla ideias de uma moeda única, de uma moeda comum para o comércio intrabloco e do uso de moedas locais em um meio de pagamentos integrado. Por enquanto, a conversa técnica tende ao último ponto.

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