A Petrobras produziu, em agosto, 2,5 milhões de barris de óleo equivalente por dia domesticamente, um aumento de 0,4% ante o mês anterior, impulsionado por volumes mais fortes em Jubarte e Búzios. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Para os analistas Rodrigo Almeida e Eduardo Muniz, do Santander, os números preliminares de 1º a 16 de setembro sinalizam estabilidade na produção da maioria dos campos, com exceção de Búzios, que contribui significativamente para a estatal.
O banco estima que a companhia entregará 2,3 milhões de barris por dia no ano, sendo um avanço de 8% frente 2024, mas acredita que a maior produção nos últimos meses provavelmente permitirá à Petrobras alcançar a faixa superior de sua projeção de produção para 2025.
Embora maior produção e reduções de investimento para 2026 possam permitir que a petroleira mantenha sua solidez financeira nos próximos trimestres, a visibilidade do fluxo de caixa livre no curto prazo é baixa, em meio a discussões sobre potenciais investimentos — leilão da estatal Pré-Sal Petróleo (PPSA) e potencial aquisição de etanol —, destaca o relatório.
O Santander tem recomendação neutra para Petrobras, com preço-alvo de US$ 13 para os recibos de ações (ADRs).