Sinop, 21/07/2025 07:22

Produtores de mandioca poderão vender fécula e farinha para o governo federal

Produtores de farinha e fécula de mandioca já podem vender seus produtos para o governo federal. Isso porque a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está autorizada a comprar até 3 mil toneladas de fécula e 3,8 mil toneladas de farinha da raiz da safra de 2025.

A compra foi autorizada pelos ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e da Fazenda (MF), e conta com recursos de R$ 20 milhões.

De acordo com nota da Conab, a medida atende aos produtores do Paraná, Mato Grosso do Sul e de São Paulo. A aquisição será realizada por meio do mecanismo de Aquisição do Governo Federal (AGF), previsto na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).

A iniciativa tem como objetivo garantir aos produtores rurais o nível de rentabilidade dado pelo preço mínimo, evitando que tenham que comercializar sua produção a preços que inviabilizem a atividade econômica.

Limite de venda por produtor

O Manual de Operação da Companhia prevê que o limite de venda por produtor é de 105 toneladas de farinha, o equivalente a 2.100 sacas de 50 quilos.

Já para a fécula, o limite é de 90 toneladas, o que representa 3.600 sacas de 25 quilos. A compra só será finalizada pela Conab se o produto atender aos padrões exigidos.

A estatal informa que o cereal adquirido deverá ser estocado em unidades armazenadoras próprias ou credenciadas.

Além disso, os interessados em vender a farinha ou a fécula de mandioca para a Companhia devem estar cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican) e procurar a regional da Conab nos estados atendidos para orientação sobre o preenchimento dos formulários exigidos para a operação, bem como a apresentação de documentos adicionais que se fizerem necessários.

Preços da mandioca abaixo do mínimo

Tal operação se desenrola no âmbito de retomada dos estoques públicos no país. Segundo a Conab, a iniciativa também visa garantir o apoio aos produtores rurais em um cenário em que os preços da raiz e da fécula de mandioca estão abaixo do mínimo estabelecido pelo governo federal na região Centro-Sul do país.

“Esse cenário é explicado pelo aumento da oferta da raiz, uma vez que os agricultores intensificaram a colheita para liberar áreas para arrendamento, aliado aos elevados estoques industriais. Vale destacar que os estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo concentram, aproximadamente, 1/3 da produção nacional de raiz de mandioca e respondem por 95,3% da capacidade instalada de produção de fécula de mandioca no país”, destaca a Companhia, em nota.

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

“Quanto mais bate, mais levanta”, diz Flávia sobre medidas contra Bolsonaro

Reprodução redes sociais Aliada reforça discurso de mobilização da direita para 2026. Reprodução redes sociais…

“Não faltou com respeito”, diz Guto sobre expulsão de Max na derrota para o Goiás

Técnico do Cuiabá lamentou a expulsão ainda na primeira etapa no confronto realizado na Serrinha…

Com placas solares, Terminal Rodoviário de Cuiabá passa a gerar 100% da energia que consome » Esportes & Notícias

A instalação do sistema de energia solar no estacionamento do Terminal Rodoviário Engenheiro Cássio Veiga…