O cineasta e documentarista Silvio Tendler morreu nesta sexta-feira (5/9), aos 75 anos, após uma infecção generalizada. Ele estava internado no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelos familiares ao O Globo.
Tendler ficou conhecido pela carreira no cinema. Com mais de 70 filmes produzidos, gostava de trabalhar com temáticas voltadas a história política do Brasil. Ele esteve na produção de Jango, Marighella: Retrato Falado do Guerrilheiro, Tancredo: A Travessia e outros documentários mais.


Silvio Tendler
Foto: Rogerio Resende/Festival do Rio

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Foto: Funesc/Fenart

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Reprodução

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Também se destacou com produções cinematográficas voltadas para figuras importantes da arte brasileira como Castro Alves e Ferreira Gullar. O maior sucesso da carreira foi O Mundo Mágico dos Trapalhões, lançado em 1981.
O filme sobre os humoristas Renato Aragão, Dedé Santana, Zacarias e Mussum, detém o recorde de documentário com maior público nos cinemas brasileiros. O filme foi assistido por 1,8 milhão de espectadores, segundo números da Ancine.
Silvio Tendler também atuou como Secretário de Cultura e Esporte do Distrito Federal na década de 1990. De 1995 a 1996, ele fez parte do governo de Cristovam Buarque na capital federal. Além disso, foi fotógrafo e curador em momentos ocasionais.
O último trabalho de Silvio como cineasta foi em 2023, com o documentário O Futuro é Nosso!. O projeto se diferenciou dos demais por ter sido gravado e realizado durante a pandemia, via videoconferências.