Sinop, 26/07/2025 21:18

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“Rodinha do baseado” causa medo e afasta famílias de praça no Sudoeste

A comunidade da Quadra 102, Bloco H, do Sudoeste, em Brasília, procurou a coluna Na Mira para relatar o consumo frequente de maconha em plena luz do dia. Vídeos aos quais o Metrópoles teve acesso mostram adolescentes reunidos em uma praça entre os blocos residenciais, usando drogas e fumando abertamente.

Incomodados e se sentindo intimidados, moradores e comerciantes — que preferem não se identificar por medo de represálias — relatam que o cheiro forte da maconha invade os apartamentos e lojas. Famílias com crianças pequenas se sentem constrangidas e dizem que não conseguem mais frequentar o espaço público.

“Imagina estar na sua casa e, de repente, sentir um cheiro forte de maconha. Aí você olha pela janela e vê um grupo de jovens fumando na praça, como se fosse normal”, desabafa uma moradora da região.

Medo e insegurança

Moradores e comerciantes vêm reunindo provas há meses. Os vídeos, gravados entre maio e julho, mostram grupos de jovens usando drogas em áreas comuns. Em várias cenas, é possível ver adolescentes fumando o que parecem ser cigarros artesanais (os famosos baseados) em plena praça.

Em pelo menos uma das situações registradas, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada. Um vídeo mostra a chegada da equipe policial, momento em que os usuários rapidamente se dispersam. Apesar da revista, o entorpecente encontrado estava dentro do limite estabelecido recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para consumo pessoal.

Veja imagens: 

Segundo moradores, até estudantes uniformizados de uma escola particular próxima já foram vistos na praça. “Eles entram e saem rapidamente, o que levanta a suspeita de que o local possa estar sendo usado também para a venda de drogas”, alerta um comerciante.

Decisão do STF reacende debate

A situação reacende o debate sobre os limites entre consumo pessoal e tráfico, especialmente após o STF descriminalizar o porte de maconha para uso individual, com o limite de 40 gramas ou seis plantas fêmeas.

Apesar disso, o uso de drogas em espaços públicos continua proibido por outras normas — como leis municipais e regras de convivência urbana.

“A sensação é de abandono. A decisão do STF gerou confusão. Na prática, vemos o aumento do consumo nas ruas e nas praças. E a população fica sem saber a quem recorrer”, lamenta uma moradora do bloco vizinho à praça.

O que diz a PM

Em nota, o comando do 7º BPM (Sudoeste) assegurou que a unidade policial está comprometida em combater o uso e tráfico de drogas na área de atuação do batalhão.

Também foi reforçado que eles estão trabalhando em conjunto com outros órgãos da rede de segurança pública, para garantir uma maior intensificação nas ações de patrulhamento e fiscalização no Sudoeste.

Segundo a unidade policial, as novas estratégias do 7º BPM inclui a realização de operações sistemáticas de busca e apreensão, além de ações de inteligência para identificar e desmantelar possíveis redes de tráfico de drogas.

E finalizaram ressaltando que vão continuar monitorando a situação e adotando medidas necessárias para coibir o uso e tráfico de drogas na área.

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