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Sesc Pantanal abre votação popular para a escolha dos nomes de três onças-pintadas

Símbolo de beleza e força, a onça-pintada é um dos animais que mais encantam pessoas de todo o mundo. Maior felino das américas, ela reina no topo da cadeia alimentar e avistá-la é o sonho de todo turista que vai ao Pantanal. A maior Reserva Particular do Patrimônio Natural do Brasil, a RPPN Sesc Pantanal, localizada em Barão de Melgaço (MT), possui uma população de 39 onças-pintadas identificadas com o uso de armadilhas fotográficas. Os nomes de três delas serão escolhidos, até a próxima segunda-feira, 29, por brasileiros de todo o país por meio de votação realizada no Instagram do Sesc Brasil e do Sesc Pantanal (@sescbrasil e @sesc_pantanal).

São três onças-pintadas fêmeas – uma mãe e suas duas filhotes – avistadas numa área camuflada. As cenas capturadas por uma das 165 câmeras da pesquisa de grandes felinos realizadas na RPPN mostram a interação familiar, que inclui amamentação e brincadeiras entre mãe e filhas e entre os filhotes.

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De acordo com a bióloga e gerente-geral do Sesc Pantanal, Cristina Cuiabália, convidar brasileiros de todo o país a escolher os nomes das onças avistadas na Reserva é uma maneira de integrá-los a este trabalho de conservação e gerar conexão com o animal, tão importante e emblemático.

“Cuidar de uma pequena amostra de um bioma tão fundamental como o Pantanal é garantir benefícios que ultrapassam o tempo e o espaço, condições vitais para a nossa sobrevivência. Conhecer toda essa riqueza é o primeiro passo para alcançar efetivamente esses resultados por meio de pesquisas científicas e educação ambiental, duas frentes de ação prioritárias para o Polo Socioambiental Sesc Pantanal desde sua origem, há quase 30 anos”, conclui.

Identificação e escolha dos nomes

Cada onça-pintada pode ser identificada pelas manchas em sua pele, chamadas rosetas, que funcionam como uma “impressão digital” natural e única. Essas rosetas ocas, com pequenas manchas no centro em diferentes formatos, permitem aos pesquisadores reconhecerem cada indivíduo e acompanhar sua movimentação e o comportamento ao longo do tempo.

O público terá duas opções de nomes para cada onça-pintada, inspirados na etnia Bororo, originário de Mato Grosso, cuja história está ligada à região de Poconé (MT), no Pantanal. Em Barão de Melgaço, a Terra Indígena Perigara, do povo Boe Bororo, faz divisa com a RPPN Sesc Pantanal. As sugestões de nomes também fazem referência a elementos da natureza e a expressões típicas da cultura pantaneira.

A onça mãe poderá se chamar Boe (referência à etnia Boe Bororo) ou Aurora (significa claridade que aponta o início da manhã, antes do nascer do Sol, horário em que as onças foram avistadas).

A onça filhote fêmea terá como opção Celeste (nome “relativo ao céu”, que transmite a ideia de beleza, pureza e serenidade) ou Rosa (“Cidade Rosa” é o apelido do município de Poconé, e faz referência aos ipês-rosas e à cor dos prédios de seu centro histórico). A segunda onça filhote fêmea será Flor de Piúva (nome popular do ipê-roxo, árvore conhecida pela bela floração e importante alimento para as aves da região) ou Tchuva (palavra chuva no linguajar poconeano, que utiliza a letra T no início de algumas palavras e que foi sendo moldada pelas línguas dos povos indígenas locais).

Pesquisa de grandes felinos

Os animais são monitorados de forma contínua, por meio da pesquisa de longo prazo realizada pelo Polo Socioambiental Sesc Pantanal em parceria com instituições como a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Grupo de Estudos em Vida Silvestre (GEVS) e o Museu Nacional.

O trabalho da pesquisa é realizado, ainda, integrado com os guarda-parques e auxiliares de parque da RPPN, pantaneiros que nasceram e vivem até hoje na região, e conhecem profundamente os ciclos de seca e cheia, as trilhas naturais e os sinais da fauna local.

A pesquisa busca entender o uso do espaço pelas onças-pintadas e contribuir com a conservação dessa espécie, vulnerável à extinção. Por se tratar de um predador no topo da cadeia alimentar, sua presença indica a qualidade ambiental da Reserva.

Além das mais de 300 publicações científicas realizadas na RPPN em quase três décadas, são realizadas na área de 108 mil hectares da reserva atividades de ecoturismo, educação ambiental, restauração florestal, desenvolvimento comunitário e atividade de Manejo Integrado do Fogo (MIF).

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