Sinop, 28/07/2025 00:01

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Vereadora de Diamantino é cassada por compra de votos e caixa 2

A Justiça Eleitoral de Mato Grosso cassou o diploma da vereadora Monnize Costa, eleita em 2024 pelo município de Diamantino, por abuso de poder econômico, compra de votos e uso de caixa dois na campanha.

A decisão também declarou a inelegibilidade da parlamentar e do pai dela, Eder de Moraes Dias, apontado como operador financeiro da campanha, pelo período de oito anos.

Monnize Costa como é conhecida foi eleita vereadora em 2024

Eder ocupou mais de um cargo no primeiro escalão do governo estadual nos governos de Blairo Maggi e Silval Barbosa. Foi secretário-chefe da Casa Civil, titular da extinta Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) e secretário de Fazenda, além de comandar a autarquia MT Fomento e o escritório de representação do estado em Brasília. Depois, foi preso três vezes pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A sentença foi dada nesta quarta-feira (9) pelo juiz Raul Lara Leite, da 7ª Zona Eleitoral, e atende aos pedidos feitos em Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) proposta por Edimilson Freitas Almeida, candidato derrotado nas mesmas eleições.

eder moraes
Vereadora cassada é filha de Eder Moraes, ex-secretário de estado

Durante as investigações, foram reunidas provas como um caderno de anotações contendo controle paralelo de pagamentos, valores combinados com eleitores e gastos não declarados, além de R$ 6 mil em espécie apreendidos no quarto de hotel onde Eder estava hospedado, às vésperas da eleição.

Um dos trechos mais comprometedores envolve o nome de um eleitor identificado como Everton Catunda, que teve sua assinatura registrada ao lado de uma anotação que citava “20 votos – R$ 5.000,00”. Em juízo, Catunda confirmou que assinou o caderno com essa informação já escrita. A Justiça entendeu que o valor era vantagem econômica trocada por apoio eleitoral, configurando compra de votos.

vereadora diamantino Monnize da Costa 1

Também foi constatada a existência de despesas simuladas e omissão de gastos com material de campanha, como camisetas personalizadas. A Justiça apontou ainda que o valor total de campanha anotado nos documentos ultrapassava R$ 250 mil, enquanto o teto legal era de R$ 39 mil.

A decisão também determina a anotação da inelegibilidade no cadastro eleitoral dos investigados, a anulação dos votos atribuídos a Monnize Zangeroli, com imediata retotalização do resultado das eleições para vereador em Diamantino, e a comunicação oficial à Câmara Municipal sobre a cassação do diploma. O juiz ainda ordenou o envio do processo ao Ministério Público Eleitoral, que deve avaliar a abertura de ação penal pelos crimes apurados.

O Primeira Página tenta contato com a vereadora.

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